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terça-feira, 13 de outubro de 2009

Em nome de um processo livre e democrático.

Ao ler esta notícia que dá conta da possibilidade, admitida pelo próprio, de José Cachide encabeçar uma lista para assumir os destinos directivos do clube, resta-me felicitá-lo pela iniciativa (mais vale tarde do que nunca!) e transmitir-lhe que, também eu, muito gostaria de apoiar ou integrar uma lista com o mesmo propósito. Mas, como é óbvio, não poderia prometer ao Sr. Cachide e aos restantes ex-dirigentes pagar-lhes, num curto prazo, os créditos que reclamam do clube. No entanto, se aceitarem cancelar as penhoras e conceder ao clube um período de carência, possibilitarão que o processo de eleição da próxima equipa directiva do clube seja livre e democrático, viabilizando o aparecimento de eventuais alternativas. Caso contrário, dão razão a quem afirmou que "os ex-dirigentes são, neste momento, os donos do clube".
Mais uma vez, reitero o meu apelo para que impere o bom-senso.

11 comments:

Anónimo disse...

Mas alguem acredita que o Cachide se assuma? Quem o conhece sabe que é um sr.porreiro e vulgar

Anónimo disse...

Então José Cachide diz que vai falar com Élio Maia porque não tem qualquer problema em falar com quem de direito para resolver os problemas do clube? Não foi ele que disse que se o PSD ganhasse não era candidato? Agora já é e até fala com Élio Maia? E falar com o Beira e levantar penhoras? Nada? Este quer mesmo tomar de assalto o clube. Quer restaurar a coutada dos anos em que lá esteve. E nem dá oportunidade a mais ninguém de formar uma lista. Ninguém é louco o suficiente para ir para o clube com aquilo tudo penhorado.

Anónimo disse...

Sejamos sérios!

Todos sabemos que os ex-dirigentes deixaram muito dinheiro no clube, e que esse facto obviamente asfixia a possibilidade de surgir novas candidaturas. Mas será que os credores não tem direito a ter uma palavra nisto tudo. Caso Jose Cachide avance acho perfeitamente natural pois este não é obrigado a adiar as penhoras para que possam surgir outros nomes que lhe podem nem sequer dar garantias de boa gestão do clube. Com isto acho que o BM está de facto refém dessas pessoas, mas também penso que o nosso beiramarismo e o receio de o BM desaparecer nos está a levar a pensar que as pessoas têm a obrigação de deixar esses dinheiros para trás, para que o clube sobreviva.

Nuno Q. Martins disse...

Caro anónimo das 21:09,

Permita-me que esclareça a minha visão sobre o momento do clube. É óbvio que os ex-dirigentes colocaram dinheiro no clube e devem ser ressarcidos apesar de não terem cumprido algumas formalidades legais a que estavam sujeitos. Trata-se de uma questão de princípio que, qualquer pessoa que conheça o actual modelo de gestão do clube, concordará. No actual modelo, com a equipa de futebol na 2ª liga, qualquer que seja a direcção teria, em princípio, que financiar o défice de exploração da época. Quanto a este ponto, não quero que restem dúvidas sobre o meu entendimento nesta matéria.

Quanto ao momento actual do clube, penso que seria sensato, por parte dos ex-dirigentes, procurarem no seio do clube uma solução consensual. Não apenas quanto às pessoas para uma eventual solução directiva mas, sobretudo, relativamente ao posicionamento do clube no presente e no futuro. Eu pergunto: alguém acredita na viabilidade do clube tal e qual o conhecemos hoje? Já sei que me vão responder "ah... e tal... se subirmos de divisão.". Ora, isto não é sério. Isto significa colocar uma instituição de quase 88 anos ao serviço do desporto aveirense nas mãos de um determinado objectivo desportivo, pondo em causa todo o trabalho que é desenvolvido pelas modalidades e todo o "património" histórico, de notoriedade e representatividade, que o clube conquistou ao longo da sua vida e às custas de inúmeras pessoas.

O desafio pelo qual sempre me bati (e agora com mais empenho porque conheço melhor o clube por dentro) é o de repensarmos, em conjunto, um modelo que viabilize o clube nas vertentes que, julgo eu, todos reconhecemos serem fundamentais: futebol profissional, modalidades e formação.
É aqui que entram os ex-dirigentes. Na disponibilidade para dialogar e chegar a um entendimento para que se viabilize um projecto que torne o clube viável. Este é o desafio que se coloca à massa associativa Beiramarense sob pena do clube não ser capaz de afastar o espectro da sua iminente morte.

Existem várias pessoas no seio dos sócios e colaboradores do clube que estão disponíveis e motivados para colaborar mas, obviamente, não podem aceitar esta tarefa com o "cutelo" dos ex-dirigentes sobre a cabeça quando os próprios, mais do que ninguém, devem ser os primeiros a lutar pela viabilidade do clube.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

O Cachide anda a pedir para ser recebido pelo Élio, mas não consegue.
Quem puder que ajude o homem, arranje lá essa reunião.
Fonte Proxima

Anónimo disse...

O texto do Sr. Nuno é muito bonito, mas desculpe que lhe diga, o Beira-Mar é só futebol, falam nas modalidades de formação só se for futebol.
Falam das modalidades desenvolvidas no clube, onde está o tal espaço que o Beira-mar se comprometeu arranjar para a natação?
Não venham com a história que o clube está a desenvolver esforços porque as pessoas foram para outras piscinas e as que não conseguiram vagas simplesmente desistiram.
Eu aveirense não quero que a câmara de Aveiro financie o futebol, pois deixamo-nos de hipocrisias o dinheiro que o beira-mar precisa é para financiar o futebol profissional.
Não defendo ninguém, mas vou deixar aqui uma pergunta no ar.
Quem é que errou mais os dirigentes que financiaram o clube, e agora hipotecaram o clube, ou os dirigentes que financiaram o clube, venderam património, tiram o dinheiro que lá colocaram, demitem-se e acabam com uma modalidade história (natação)?
Uma vergonha, este clube não vai a lado nenhum com esta mentalidade o desporto não é só futebol.

Ex. sócio

Nuno Q. Martins disse...

Caro Ex. Sócio,

Na minha opinião, erraram todos. Uns mais do que outros e em dimensões que não são comparáveis. A conversa da culpabilização dos erros do passado não nos leva a lado nenhum. É preciso assumir os erros mas, sobretudo, é preciso que se tenha aprendido com eles. E olhe, o texto que classificou de "muito bonito" também resulta de alguma da aprendizagem que retive da minha vivência com o clube.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

acabem com tudo..agora até dizem para acabar com o novo estádio!..

haja paciência!
domingo vamos mas é à bola, pagar bilhete e pagar as quotas que tenham em atraso..

ao menos se tudo acabar que acabe sem dívidas dos sócios de largos anos..é triste ver o meu clube mergulhado nesta crise, um clube que passou por muitas crises ao longo dos anos em portugal, mas que manteve a sua actividade ao serviço de aveiro e da região..agora parece-me que só se mantem ao serviço para alguns!..enfim!

eu gosto mesmo é de ouvir IDIOTAS como o Sr. Ulisses Pereira..concordo com a ideia de implusão do estádio se ele lá estiver dentro!..há cada um..ele que vá pagar as dívidas às finanças primeiro e venha falar depois!

Anónimo disse...

De facto...um tipo que sugere como hipótese real implodir o estádio...mas também chegou a deputado e por isto se vê a qualidade de algumas pessoas em quem nós votamos...e sou um dos que votaram no PSD e que se indignaram com a "actuação" do Raul Martins a dizer isto!

Anónimo disse...

Tem toda a razao. Eu também votei no Élio e no PSD mas estou a ler novamente o que o Raul Martins disse! Estou a ficar preocupado. Oxalá não tenha razão.

Anónimo disse...

A conclusão não parece dificil:
Existe um movimento, não identificado mas os rostos estão a começar a serem conhecidos e o objectivo é acabar com o Sport Clube Beira Mar.
-São os proprios dirigentes a penhorarem o clube.
-É um alto dirigente local a abrir caminho para a implosão do estádio.
-É a opção da camara em dar prioridade aos campos de treino para a formação ao Taboeira e não mexer uma palha em relação aos do Beira Mar.
-É o Taboeira a colacar o Beira Mar em tribunal por este promover um jovem aveirense que por acaso fez parte da formação daquele clube.
O Beira Mar terá culpas mas a teia que estão a montar com vista ao sua extinção não tem paralelo em qualquer outra cidade.
Aguardemos.