Depressão II
Vim da Figueira da Foz desolado. A equipa não evidenciou qualquer evolução. Não demonstra fio de jogo. Não tem ambição. O que é isto de queimar tempo nos pontapés de baliza quando ainda falta imenso tempo para o fim da partida e o resultado está em 0-0?! Será que a Naval também é doutro campeonato? Ganha-se a bola na defesa e... pontapé para a frente para a velocidade (pasme-se?!) do Jardel. Com franqueza! Isto não é futebol não é nada.
A "estrelinha da sorte" que nos acompanhou na época passada abandonou-nos, parece que ficou algures na Liga de Honra. Sem "ela", nada nos sobra.
Tenho por Augusto Inácio muito respeito, mas, como sócio e adepto do Beira-Mar que acompanha com toda a dedicação que pode a vida do Clube, sinto que a equipa está a ser mal orientada. Depois dos discursos contraditórios antes da deslocação ao Dragão, as suas palavras após o jogo na Figueira, reproduzidas no site oficial do clube («Mas, de qualquer forma, os jogadores estiveram impecáveis nas suas funções» por Augusto Inácio) são reveladoras do desnorteio que comanda, neste momento, a equipa. Não sei que "funções" atribuídas aos jogadores estiveram "impecáveis" e, para ser franco, acho até que nem quero saber. Reconheço que os jogadores esforçam-se e que não é por falta de atitude que os jogos têm corrido mal. Reconheço, de igual forma, qualidade ao plantel. Retirem-se as devidas ilações.
Publicado por Nuno Q. Martins 01:37 | | 10 Comentário(s)
Desabafo...
Publicado por Nuno Q. Martins 01:50 | | 0 Comentário(s)
Fim-de-semana à Beira-Mar
Publicado por Nuno Q. Martins 13:21 | | 1 Comentário(s)
Orgulho auri-negro
Publicado por Nuno Q. Martins 13:06 | | 1 Comentário(s)
Depressão
Publicado por Nuno Q. Martins 20:48 | | 11 Comentário(s)
Deslocação ao Dragão
Publicado por Nuno Q. Martins 16:46 | | 2 Comentário(s)
Agora sim, a primeira vitória!
Um bom jogo de futebol, não sendo o Estrela um forte adversário.
À 3ª jornada, o Beira-Mar está mais forte. Colectivamente existe um conjunto de movimentos onde se nota entrosamento, a defesa solidificou com a presença de Vidigal, o meio-campo ganhou velocidade e o ataque apresenta outra versatilidade (embora se esperasse que por esta altura, Jardel estivesse um pouco melhor).
Os próximos dois jogos são fora, mas a exibição contra o Estrela permite esperar um regresso a Aveiro com pontos.
Publicado por Nuno Q. Martins 21:37 | | 14 Comentário(s)
Fila única?
Retirado do site oficial do SC Beira-Mar
Para meu espanto, quando hoje cheguei ao EMA, a fila na porta E2 era grande e... única. Ou seja, na mesma fila, juntaram-se os espectadores para a Bancada Norte, assim como os que pretendiam entrar na Bancada Poente independentemente de serem portadores de bilhete anual, de bilhete de sócio ou público. Ainda pensei que este jogo tivesse uma afluência maior do que a esperada. Puro engano... ainda estiveram menos espectadores (2823 de acordo com o site do Beira-Mar) do que no jogo com o Desportivo das Aves. Não se compreende que nestas condições se demore cerca de 15/20 min. para entrar no estádio nem é correcto publicitar algo que na prática não se verifica. Não posso deixar de lamentar publicamente o sucedido.
Publicado por Nuno Q. Martins 21:36 | | 5 Comentário(s)
Auri-Negros apresentam site oficial
Publicado por Nuno Q. Martins 14:11 | | 0 Comentário(s)
Futsal - Júniores com bom desempenho!
No jogo de apuramento dos 3º e 4º classificados, o treinador aproveitou para rodar os jogadores menos utilizados obtendo, mesmo assim, uma goleada (8-2) diante o Beira-Ria.
1º Fundação JA
2º GD Gafanha
3º SC Beira-Mar
4º GD Beira-Ria
Publicado por Nuno Q. Martins 17:13 | | 7 Comentário(s)
A teia do futebol (2)
Publicado por Nuno Q. Martins 17:07 | | 1 Comentário(s)
O site do Beira-Mar
Só há poucos minutos tive oportunidade de espreitar o novo visual do site oficial do Beira-Mar. À primeira vista, em termos estéticos, não me parece nada de especial. Em termos de funcionalidade, está claramente melhor.
Publicado por Nuno Q. Martins 17:00 | | 2 Comentário(s)
Ai João, João! Fizeste das boas!
Publicado por Nuno Q. Martins 01:33 | | 13 Comentário(s)
A teia do Futebol...
Publicado por Nuno Q. Martins 15:09 | | 1 Comentário(s)
O Beira-Mar tem adeptos?
Sobre esta temática da ausência/inexistência de adeptos do Beira-Mar, já tinha prometido pronunciar-me aqui no BN aquando da publicação do post de análise ao jogo Beira-Mar x Aves. Trata-se de uma questão que me diz muito. No entanto, é difícil abordar todas as perspectivas e factores que, em minha opinião, contribuem para o cenário desolador das bancadas do EMA num artigo que se destina a publicação num blog.
Para situar os meus pontos de vista, teria que partilhar a minha história. Contar aqui como é que um miúdo que nem gostava de futebol se tornou adepto ferrenho da modalidade e do Clube da sua terra de adopção, ao ponto de fazer sentir ao pai, por altura do 9º aniversário, que a prenda que mais desejaria era o cartão de sócio do Sport Clube Beira-Mar. Teria, também, que partilhar aqui alguns dos inúmeros casos de conversão “clubística” aos quais assisti e também tive alguma influência. Revelar, ainda, como é que os Ultras Auri-Negros se fundaram com 12 elementos e em menos de cinco anos atingiram quase os 500 sócios. São experiências que vivi e que me ajudaram a compreender, nalguns aspectos, como cativar novos adeptos e novos sócios, envolvendo-os num projecto colectivo.
Na época passada delineei e incentivei a Direcção do Beira-Mar a desenvolver uma campanha nas escolas dos concelhos de Aveiro e Ílhavo. Dessa experiência, retirei algumas conclusões importantes que me ajudaram a perceber, ainda melhor, as dificuldades de penetração do “ideal auri-negro” no seio da comunidade juvenil/estudantil.
Fruto, também, da minha experiência enquanto dirigente dos UAN, tive oportunidade de contactar, conhecer e desenvolver algumas amizades com dirigentes doutras claques e doutros clubes. Tomei conhecimento de modelos de sucesso e outros manifestamente de insucesso. Hoje, não tenho dúvidas em afirmar que é importante aprender com os outros, ver o que se faz por “aí”, mas, não perder a noção que cada caso é um caso e, no caso do Beira-Mar, há especificidades resultantes do meio histórico-económico-político-social em que o Clube se insere.
Pelo exposto, quero concretizar e sintetizar uma ideia, a de que não existe uma “solução” para o problema, antes, um conjunto de soluções que carecem de uma aplicação integrada, adequando-se aos diversos factores que concorrem para o actual desinteresse que reina na cidade e na região em relação ao Beira-Mar.
O conceito de “sócio” de um Clube que não uma SAD (relembro que o Sport Clube Beira-Mar é uma agremiação desportiva, cultural e recreativa) pressupõe a livre vontade da pessoa em se associar, em integrar-se num projecto colectivo, que desenvolve uma actividade vocacionada para os seus membros. Acontece, porém, que o Beira-Mar de hoje não se assume nem se quer assumir como um Clube dos seus poucos sócios. O Beira-Mar quer ser grande, quer ser um digno representante da sua região.
Nessa óptica, revela-se contraproducente adoptar e aplicar políticas que não prevejam a aproximação positiva do público não-sócio à colectividade. E é neste sentido que ao longo dos anos insisto na minha tristeza. O Beira-Mar tem poucos sócios praticando das quotas mais baratas no país e, mesmo assim, continua a fechar-se em torno dos cerca de 10% a 20% de associados que pagam regularmente as suas quotas.
Como é óbvio, compreendo a importância de não defraudar as expectativas de quem se associa, pois, tão ou mais importante que o seu processo de angariação será a sua manutenção nessa condição. Mas, acredito, esse trabalho não se consegue meramente assente numa política de preços baixa para os sócios e cara para os não-sócios. É importante manter o interesse no “produto”, ou seja, nos serviços que o Clube tem para oferecer/vender.
A título de exemplo, olhemos para a época transacta. O Beira-Mar foi Campeão da Liga de Honra apenas com duas derrotas, ou seja, não perdeu a jogar em casa. Durante toda a segunda volta, os sócios não pagaram bilhete suplementar e o público tinha ingressos a 2,5€ desde que adquiridos durante a semana. Uma política de preços que tive oportunidade de elogiar. No entanto, as assistências ficaram muito aquém do esperado (cerca de quatro mil espectadores por jogo) e, até mesmo nos dois jogos de festa (recepção ao Olhanense e Vizela), não ultrapassaram os sete mil espectadores. Para um Clube que se pretende assumir na sua região e no panorama futebolístico nacional, considero que são números muito baixos, ainda para mais, atendendo a um passado recente, do qual guardo na memória alguns jogos ainda no “velhinho” Mário Duarte que foram determinantes para evitar descidas e outros para consumar subidas de divisão que tiveram assistências a rondar os dez mil espectadores. A época passada serve-me, de momento, para ilustrar a minha ideia de que, os resultados desportivos, só por si, não trazem nem fidelizam adeptos em massa (ver, também, o exemplo do Boavista mesmo tendo sido campeão e participado na Liga dos Campeões há poucos anos). Importa, por isso, perceber o que pode proporcionar satisfação a quem vai ao Estádio. Nesse âmbito, torna-se imperioso criar espaços de lazer e confraternização no exterior do Estádio motivando as pessoas a deslocar-se cedo para o mesmo, mecanismos de acesso rápido e fácil ao interior do Estádio sem longas filas e revistas minuciosas que ofendem a integridade de gente de bem, envolvendo o jogo num clima de festa e apoio ao Clube que torne os espectadores parte activa no espectáculo. Mas não só! É fundamental que a equipa, dentro de campo, pratique um futebol atractivo, capaz de empolgar a assistência – algo que na época passada não aconteceu. E o próprio papel dos dirigentes, treinadores e jogadores, durante a semana, na antevisão e projecção do jogo deve ser vocacionado para a mobilização dos adeptos.
É claro que tudo isto parece muito óbvio, mas, na verdade, pouco ou nada se concretiza. Inclusivamente, são os próprios dirigentes dos clubes, em geral, que prestam um mau serviço ao futebol tecendo declarações públicas em que transparecem todos os “podres” do meio que gere o futebol, descredibilizando o evento desportivo que lhes cumpre promover “Domingo a Domingo”.
Por agora, parece-me mais importante situar o debate nas causas justificadoras do desinteresse do público aveirense pelo seu Clube e, de certo modo, pelo futebol português em geral, assim como, nas medidas que se podem e devem a adoptar a curto e médio prazo com vista a combater localmente esse mesmo desinteresse.
Publicado por Nuno Q. Martins 16:21 | | 10 Comentário(s)
FUTSAL: Época 2006-2007
Publicado por Nuno Q. Martins 01:51 | | 4 Comentário(s)