quarta-feira, 7 de setembro de 2005
O prometido é devido..
Ainda que não tenha qualquer responsabilidade directa nos problemas que ocorreram nas entradas dos sócios do SC Beira-Mar no jogo com o Feirense, entendo que devo esclarecer, na medida que me é possível, os associados do meu/nosso Clube.
Contudo, devo começar por referir que actualmente não desempenho qualquer cargo no Clube (excepto o de membro do Conselho Geral para o qual fui reeleito há cerca de dois anos), nem participei activamente na organização do referido jogo, encontrando-me, inclusivamente, ausente de Aveiro nas duas semanas que antecederam o encontro.
No entanto, conforme acordado há já algum tempo, no próprio dia do jogo estive a ajudar os responsáveis pela organização de jogos, participando nas reuniões (antes e depois do jogo) com as entidades que intervêm na segurança e logística de cada jogo oficial (SC Beira-Mar, Director de Segurança, Director de Campo, GNR, Bombeiros, Protecção Civil, EMA e 2045) e acompanhando a situação nas portas e nas bilheteiras, intervindo nas situações que me era permitido.
Nesse âmbito, quando constatei que o volume de pessoas que se estava a concentrar junto às bilheteiras seria impossível de atender antes do início do jogo, alertei de imediato os responsáveis e a própria Direcção e aconselhei a abertura das portas mesmo prejudicando os sócios que tinham regularizado a sua situação antecipadamente e já se encontravam dentro do Estádio. Contudo, entendi que a responsabilidade pelo que estava a acontecer era acima de tudo, do próprio clube, pelo facto de não disponibilizar os recursos suficientes face à situação concreta que se verificou e pelas falhas que estavam a ocorrer no sistema informático, às quais os sócios eram completamente alheios. Ainda assim, não é correcto atirar todas as responsabilidades para cima do clube, pois muitos associados chegaram ao estádio em cima da hora com a sua situação por regularizar, exigindo entrar imediatamente no Estádio. Convenhamos que com esta mentalidade, não há serviços que funcionem. Na minha opinião, penso que a Direcção demorou algum tempo a tomar a decisão de abrir as portas… decisão essa que na minha perspectiva era inevitável depois de constatadas as dificuldades com o sistema e a ausência de recursos para atendimento face ao grande volume de pessoas que necessitavam de regularizar quotas, adquirir bilhete de sócio ou bilhete de acompanhante de sócio.
Durante a segunda parte do jogo, abdiquei de ver o jogo e estive com os responsáveis a esmiuçar as causas que tinham provocado todo o atraso na entrada dos associados, uma vez que em relação ao público geral não se verificaram problemas. Sem querer estar aqui a entrar em pormenores que pouco ou nada interessam ao sócio que quer é (legitimamente) entrar a “tempo e horas” no Estádio, constatei que os atrasos resultaram de um conjunto de situações que não foram antecipadamente previstas e que, verificando-se em simultâneo, causaram o caos nas bilheteiras afectas aos associados.
Da minha parte, apresentei algumas propostas que visam resolver o problema operacional, facilitando a vida aos sócios e aos funcionários da bilheteira. Contudo, as falhas que se registaram no sistema electrónico ultrapassam os meus conhecimentos sobre a matéria e só a empresa responsável pela instalação e os responsáveis do clube poderão corrigir. Para esse efeito, posso adiantar que já se realizou uma reunião entre o SC Beira-Mar e a referida empresa nos dias que se seguiram ao jogo, estando prevista uma monitorização por parte da mesma no próximo jogo em casa.
Contudo, há uma questão que cabe a todos nós, sócios do Beira-Mar, ajudar a resolver: a prévia regularização da situação de cada um, no que às quotas e bilhetes suplementares diz respeito. Por mais que o Clube disponibilize todos os recursos que possui, será sempre difícil (para não dizer impossível) conseguir atender os associados em cima da hora do jogo com a atenção que merecem. Nesse aspecto, acho que cada um deve ter essa consciência e dirigir-se ao Estádio com espírito de colaboração e não apenas de exigência. Não é correcto descarregar a frustração em cima dos funcionários da bilheteira que dão o seu melhor e não têm qualquer responsabilidade sobre o sucedido.
Termino este post com o desejo que tudo corra dentro da normalidade no próximo jogo em casa, frente ao Sporting da Covilhã, apelando, uma vez mais, para que os associados regularizem a sua situação antecipadamente. Aproveito para relembrar que o mail do BN (bancadanorte@sapo.pt) continua disponível para as vossas críticas, sugestões e dúvidas.
Contudo, devo começar por referir que actualmente não desempenho qualquer cargo no Clube (excepto o de membro do Conselho Geral para o qual fui reeleito há cerca de dois anos), nem participei activamente na organização do referido jogo, encontrando-me, inclusivamente, ausente de Aveiro nas duas semanas que antecederam o encontro.
No entanto, conforme acordado há já algum tempo, no próprio dia do jogo estive a ajudar os responsáveis pela organização de jogos, participando nas reuniões (antes e depois do jogo) com as entidades que intervêm na segurança e logística de cada jogo oficial (SC Beira-Mar, Director de Segurança, Director de Campo, GNR, Bombeiros, Protecção Civil, EMA e 2045) e acompanhando a situação nas portas e nas bilheteiras, intervindo nas situações que me era permitido.
Nesse âmbito, quando constatei que o volume de pessoas que se estava a concentrar junto às bilheteiras seria impossível de atender antes do início do jogo, alertei de imediato os responsáveis e a própria Direcção e aconselhei a abertura das portas mesmo prejudicando os sócios que tinham regularizado a sua situação antecipadamente e já se encontravam dentro do Estádio. Contudo, entendi que a responsabilidade pelo que estava a acontecer era acima de tudo, do próprio clube, pelo facto de não disponibilizar os recursos suficientes face à situação concreta que se verificou e pelas falhas que estavam a ocorrer no sistema informático, às quais os sócios eram completamente alheios. Ainda assim, não é correcto atirar todas as responsabilidades para cima do clube, pois muitos associados chegaram ao estádio em cima da hora com a sua situação por regularizar, exigindo entrar imediatamente no Estádio. Convenhamos que com esta mentalidade, não há serviços que funcionem. Na minha opinião, penso que a Direcção demorou algum tempo a tomar a decisão de abrir as portas… decisão essa que na minha perspectiva era inevitável depois de constatadas as dificuldades com o sistema e a ausência de recursos para atendimento face ao grande volume de pessoas que necessitavam de regularizar quotas, adquirir bilhete de sócio ou bilhete de acompanhante de sócio.
Durante a segunda parte do jogo, abdiquei de ver o jogo e estive com os responsáveis a esmiuçar as causas que tinham provocado todo o atraso na entrada dos associados, uma vez que em relação ao público geral não se verificaram problemas. Sem querer estar aqui a entrar em pormenores que pouco ou nada interessam ao sócio que quer é (legitimamente) entrar a “tempo e horas” no Estádio, constatei que os atrasos resultaram de um conjunto de situações que não foram antecipadamente previstas e que, verificando-se em simultâneo, causaram o caos nas bilheteiras afectas aos associados.
Da minha parte, apresentei algumas propostas que visam resolver o problema operacional, facilitando a vida aos sócios e aos funcionários da bilheteira. Contudo, as falhas que se registaram no sistema electrónico ultrapassam os meus conhecimentos sobre a matéria e só a empresa responsável pela instalação e os responsáveis do clube poderão corrigir. Para esse efeito, posso adiantar que já se realizou uma reunião entre o SC Beira-Mar e a referida empresa nos dias que se seguiram ao jogo, estando prevista uma monitorização por parte da mesma no próximo jogo em casa.
Contudo, há uma questão que cabe a todos nós, sócios do Beira-Mar, ajudar a resolver: a prévia regularização da situação de cada um, no que às quotas e bilhetes suplementares diz respeito. Por mais que o Clube disponibilize todos os recursos que possui, será sempre difícil (para não dizer impossível) conseguir atender os associados em cima da hora do jogo com a atenção que merecem. Nesse aspecto, acho que cada um deve ter essa consciência e dirigir-se ao Estádio com espírito de colaboração e não apenas de exigência. Não é correcto descarregar a frustração em cima dos funcionários da bilheteira que dão o seu melhor e não têm qualquer responsabilidade sobre o sucedido.
Termino este post com o desejo que tudo corra dentro da normalidade no próximo jogo em casa, frente ao Sporting da Covilhã, apelando, uma vez mais, para que os associados regularizem a sua situação antecipadamente. Aproveito para relembrar que o mail do BN (bancadanorte@sapo.pt) continua disponível para as vossas críticas, sugestões e dúvidas.
Publicado por
Nuno Q. Martins
03:11
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quarta-feira, 7 de setembro de 2005
às03:11
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