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segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

Sem capacidade para mais...

O Beira-Mar foi a Olhão empatar com a equipa local 0-0. Com este resultado, a primeira nota de grande destaque vai... para mim! (eheh) Com este resultado acertei no Bênêbola desta semana e dei um passo importante no sentido de evitar a minha despromoção à IIª Liga.
Quanto ao jogo em si, posso dizer que foi um resultado "sem surpresa". Desde início se percebeu que empatar era a intenção dos jogadores do Beira-Mar. A massa associativa do Olhanense interrogava-nos (a mim e a alguns companheiros de viagem) se era assim que o Beira-mar pretendia subir de divisão. Eu respondia-lhes sempre um simples e tímido... "sim". Eu compreendo a estranheza deles. Afinal de contas julgavam que o Beira-Mar tinha uma "super-equipa" que seria a maior candidata à subida de divisão a acreditar nas palavras dos seus responsáveis no início da época. O que eles não sabiam é que o Beira-Mar tem dois defesas laterais que não sabem efectuar cruzamentos. Tem um Diakite que é muito voluntarioso e possante mas nem se percebe qual é a sua missão em campo. Tem um ingénuo Balde que tem imensa dificuldade em segurar uma bola nos pés. Um Nicolas que até parece ter alguma visão de jogo quando tem a bola, o problema é que passa o jogo todo distante da mesma. Um Miran que deveria ser um excelente profissional noutro ramo de actividade (tenho dificuldade em comentar a performance de um "jogador" que sozinho, com a possibilidade de sair em contra-ataque em clara superioridade numérica, alivia a bola para a frente disparatadamente). Os adeptos da Olhanense contavam com um adversário que soubesse jogar à bola, dominasse o jogo no meio-campo e criasse muitas situações de perigo. À Olhanense caberia espreitar o contra-ataque e tentar aproveitar um erro do Beira-Mar. O que eles não sabiam é o que eu sei e o que quem acompanha com regularidade os jogos do Beira-Mar sabe. O Beira-Mar tem "meia equipa" forte. Umas vezes chega para ganhar, noutras só dá mesmo para empatar. Por isso, tenho que concordar que o empate foi um bom resultado. Venha Janeiro e depressa!
A viagem dos Ultras Auri-Negros
Fomos apenas 13 a Olhão. Uma carrinha de nove lugares e outra de cinco lugares. Ambas alugadas à Orbis. Doze jovens malucos e o sr. Manuel (um jovem do qual todos nós podiamos ser netos). Ida e volta sempre pela Estrada Nacional para poupar o dinheiro das portagens. O aluguer das carrinhas e o combustível a dividir por todos. Algumas paragens necessárias, outras nem tanto. Mas todas imprescindíveis! (eheh) Mais uma vez, muito bem recebidos pelos adeptos do clube da casa. Mesmo sendo poucos no estádio, a postura de sempre "90 minutos sem parar, sempre a cantar". Resumindo, porque os pormenores ficam para nós, mais uma viagem para recordar!

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