quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Incidente antes da AG
Durante a tarde de ontem, fui informado que o site do clube e algumas rádios anunciavam a necessidade dos sócios terem as quotas em dia para entrarem na AG. Quem pretendesse estar presente na AG deveria actualizar as quotas nos locais habituais (Lojas Amarelas) no seu horário de funcionamento normal, o que significaria, em termos práticos, que quem não tivesse as quotas em dia até às 18 horas não poderia participar na reunião magna!!!
Fiquei estupefacto com tal notícia e tive que ver no site do clube com os meus próprios olhos parta acreditar (clicar na imagem para aumentar). Face à gravidade da situação, liguei de imediato ao Sr. Presidente da Assembleia Geral a alertá-lo da ilegalidade e imoralidade de tal medida e do facto de não ter precedentes no clube. Por incrível que possa parecer, o Sr. General António Graça disse-me que nem sequer tinha conhecimento daquela notícia e que, como seria óbvio, tal decisão não tinha partido da sua pessoa.
Cerca de uma hora depois, a notícia no site do clube foi alterada e desapareceu a exigência, que não tem qualquer acolhimento estatutário, da necessidade de se ter quotas em dia para ter acesso a uma Assembleia Geral.
Ontem à noite, à entrada do Estádio, um segurança limitava-se a controlar a entrada dos associados sem qualquer verificação de quotas. Fiquei satisfeito pela intervenção do Sr. General que, após o meu telefonema, diligenciou no sentido de repôr a situação. No entanto, o "pior mal" estava feito com a difusão pública daquela notícia. Alguns sócios poderão ter ficado em casa com receio de baterem com o nariz na porta...
O que aconteceu é grave e não contribui para aproximar os sócios da instituição. Não abordei o assunto na AG porque o tempo de intervenção de cada sócio é limitado e tinha assuntos mais importantes para esclarecer. Mesmo assim, antes da AG começar, dirigi-me à Mesa e lamentei junto do Sr. Presidente o sucedido.
Publicado por
Nuno Q. Martins
12:10
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quarta-feira, 1 de agosto de 2007
às12:10
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5 comments:
Isso foi realmente chato, mas, se não desistiu deve pagar as quotas! Agora se não é um procedimento legal ou normal...fizeram mal.
Já agora, aproveito para perguntar : será que alguém trata das quotas no clube ? é assim : sou sócio correspondente, vivo em Paris, não vou estar em Portugal neste verão e portanto não posso pagar a quota na Loja Amarelo. Por isso, antecipando, mandei um e-mail semanas atrás (ao socios@beiramar.pt), a perguntar se aceitavam pagamento por transferência internacional, etc.
Resposta : nenhuma.
(Quem me puder informar sobre isso, que mo diga, mto obrigado. Quem puder informar a gente aí do clube ou da Loja Amarela, mto obrigado.)
Miguel - Paris
Deixe-me dizer-lhe que isso é incentivar os sócios a não pagar quotas...
Faz mais que sentido que quem não se dá ao trabalho de cumprir as suas obrigações face ao clube seja excluido dos beneficio que o estatuto de associado lhe trás.
Ainda por cima quando na própria assembleia ficou anunciado um aumento do passivo do clube o que significa que todas as receitas são mais que necessárias.
Mas até aqui, não há ninguém que responda ao Miguel? Ainda vou por isto no jornal...
lestat01;
Dei uma espreitadela ao seu blogue e fiquei desiludido. Ao ler o seu comentário, pensei tratar-se de um Beiramarense, interessado, que marcou presença na AG. Afinal, o meu caro é Benfiquista assumido... e no seu blogue proliferam as notícias sobre o Benfica. Fiquei desiludido, confesso.
Quanto à questão das quotas, actualmente os sócios do BM não têm grandes vantagens além da possbilidade de adquirirem ingressos mais baratos para o futebol.
Os sócios que não pagaram quotas, também não puderam usufruir de qualquer vantagem, pelo que, não faz sentido obrigar a pagar algo que também não usufruiram.
Temos que ser realistas e temos de saber interpretar o momento do clube. É importante recuperar os sócios antigos, mesmo que seja necessário perdoar quotas em atraso. É dinheiro que entra no clube e é a possibilidade de recuperar para o clube alguns sócios "desligados". É preferível do que excluir de vez as pessoas. Aí, nem receita, nem sócios.
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