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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

SC Beira-Mar: Uma oportunidade única na crise

Estes são dias de angústia e de expectativa para todos os Beiramarenses, sócios e não sócios.
O SC Beira-Mar chegou à situação actual devido a um conjunto de factores que são do conhecimento de todos, desde o incumprimento da Autarquia dos Protocolos assinados, às penhoras dos ex-dirigentes, sobretudo, a mais uma acção judicial no valor de 1,008M€ intentada por todos os elementos da anterior direcção, que perspectiva uma nova penhora sobre as receitas do Clube, único activo que lhe resta livre, mas também, temos que reconhecê-lo, por culpa própria, do seu modelo de gestão completamente desadequado aos novos tempos.
Continuamos a confiar que o bom senso vai imperar e que o poder político reconhecerá no SC Beira-Mar um poderoso parceiro da sociedade civil aveirense, enquanto instituição de utilidade pública, não só na formação da juventude, mas também como instrumento para a implementação de uma nova centralidade na cidade, potenciando a recuperação para a cidade do investimento de 65M€ no Estádio Municipal de Aveiro (EMA), tornando-o um activo útil para a comunidade. A renegociação do protocolo terá que ser assumida por todas as partes e iniciar-se desde já. Para a racional gestão do Clube é fundamental a construção de um novo complexo desportivo nos terrenos adjacentes ao EMA - campos de treino para a prática do futebol, pavilhão e piscina - que alberguem as modalidades amadoras e a formação desportiva. Felizmente, a legislação consagra o princípio da impenhorabilidade das estruturas construídas ou adquiridas resultantes de contratos-programa. O contrato de gestão do Estádio será uma das peças negociais mais complexas. Na verdade, o actual modelo de gestão do EMA não faz qualquer sentido. O Clube e a Autarquia deverão criar um grupo de trabalho conjunto que repense a operacionalidade e finalidade das diversas áreas que o integram, tendo, em nossa opinião, como matriz de exploração, um enfoque social-lúdico-desportivo, bem como, uma avaliação transparente de compensações.
O poder político não se pode refugiar em argumentos de heranças de outrem. O executivo e a oposição têm idênticas responsabilidades na rentabilização dos activos do Município e estamos certos que não as enjeitam.
Confiamos, igualmente, que os ex-dirigentes do clube que exerceram funções no triénio 2005-2008, compreenderão em tempo útil que não é penhorando os activos do clube que serão ressarcidos, no curto prazo, dos créditos que reclamam. Pensamos que os ex-dirigentes serão decisivos nesta reflexão, nomeadamente, os senhores Capão Filipe e Caetano Alves que incorporaram o anterior executivo municipal, sendo o primeiro o actual Presidente eleito da Assembleia Municipal. Ambos aprovaram o último protocolo assinado entre o clube e a autarquia e, por isso, detêm informação privilegiada sobre todos os imponderáveis que fizeram dele um instrumento ineficaz. A sua responsabilidade político-social em todo este processo não pode ser por eles ignorada.
A manutenção das penhoras faz dos ex-dirigentes a única solução directiva para uma instituição de utilidade pública, o que perverte os princípios democráticos que deverão regular o movimento associativo no qual o SC Beira-Mar se inscreve e os Beiramarenses se revêm. Decerto, não quererão exercer o poder nestas circunstâncias. Como também dificilmente admitimos que um poder político legitimamente sufragado tenha condições de ter como interlocutores dirigentes que na prática são “donos” do Clube.
Por estas razões, pensamos que poderão ser criadas num curtíssimo prazo as condições que viabilizem uma solução directiva. Objectivamente, em nossa opinião, se o poder político assumir a renegociação do protocolo e se aqueles ex-dirigentes suspenderem as penhoras e assumirem um período de carência para reaverem os seus créditos (o que já acontece com alguns credores involuntários), estão criadas as condições para a governabilidade do Clube e da sua coesão neste período.
Contudo, o futuro do SC Beira-Mar não passa apenas pela criação destas condições de governabilidade. O seu modelo de gestão tem que ser muito rapidamente alterado. O futebol profissional é hoje um negócio “puro e duro”, o seu modelo de gestão deixou de ser compatível com a perspectiva de utilidade pública da Instituição, os objectivos são diversos, assim como, as expectativas de quem se revê e investe no futebol profissional não coincidem com as de quem apoia a formação desportiva e vê nas modalidades amadoras o objecto fundamental do Clube. Sobretudo, estas últimas actividades não podem estar subordinadas ao desempenho do futebol profissional e, muito menos, a uma equipa directiva que nele tudo aposta.
Em nossa opinião, do SC Beira-Mar deverão emergir duas novas entidades, mantendo nestas o Clube uma representação significativa que lhe permita defender a identidade dos valores e da marca. Uma com a função de gerir o futebol profissional e outra cuja missão será a de gerir a formação desportiva não especializada, focalizada na complementaridade do ensino básico, e a manutenção desportiva sénior, abrindo assim, a perspectiva da colaboração das pessoas singulares e colectivas no apoio a estas duas actividades do clube, tendo em conta a motivação acrescida de eventuais incentivos fiscais que este tipo de modelo legalmente poderá permitir, gerando assim os recursos mínimos necessários a uma abordagem profissional destas duas actividades. As modalidades deverão integrar a estrutura “mãe”, mas assumir um grau de autonomia orçamental mais elevado, tendo cada modalidade no seu Orçamento e Plano de Actividades Anual os instrumentos de gestão que as responsabilizem perante o Clube, assim como a criação da perspectiva estatutária de existência de sócios por modalidade e o incremento da sua representatividade num órgão consultivo a criar no âmbito do Clube.
O actual modelo de gestão está na origem não só da actual crise do Clube, mas é, sobretudo, um obstáculo a uma maior adesão da comunidade. Sentimos ao longo dos 15 meses de gestão do Clube uma enorme empatia dos aveirenses, mas sentimos que esta empatia não é facilmente transformada em adesão, pois esta está intimamente associada a valores e serviços que a comunidade valoriza e o Clube terá que oferecer. Com um modelo deste tipo, criaremos um Clube mais abrangente e mais responsável socialmente.
Vamos acreditar que, no próximo dia 20, teremos ultrapassada a actual crise directiva, mas vamos acreditar também que a Assembleia Geral do SC Beira-Mar, sem prejuízo das competências dos seus órgãos sociais, crie uma equipa de trabalho que repense e proponha, num curto prazo de tempo, um novo modelo de gestão para o Clube.
Neste quadro, proponho que:
- A nova Comissão Administrativa deverá ter um mandato bem definido no tempo e bem definido nos seus objectivos, onde a renegociação do protocolo com a autarquia será, a par com a gestão corrente, a sua grande missão.
- O novo modelo de gestão deverá ser definido no mesmo período de tempo do mandato da Comissão Administrativa, pretendendo-se assim que o novo processo eleitoral ocorra num SC Beira-Mar já refundado.
Nos momentos mais difíceis é que emergem os grandes dirigentes. Assim esperemos que aconteça com o SC Beira-Mar.
-
Emídio Martins
Ex.Vice-Presidente do SC Beira-Mar

Artigo publicado no Diário de Aveiro (16-10-2009)

21 comments:

Pedro Nuno disse...

A situação do clube é bastante (no mínimo) preocupante, no entanto acho que ontem Artur Moreira devia ter dado uma justificação aos sócios presentes do porquê de ter acabado em cinco minutos a Assembleia Geral. Só lhe ficava bem. Não venham com situações de “última hora”. Os cerca de 120 sócios presentes tinham direito a uma explicação, isto no meu entender. O contributo e união de todos, neste momento, são fundamentais. Não passa na cabeça de ninguém o clube terminar e, no entanto, isso é uma hipótese bem real.
AVEIRO E BEIRA MAR SEMPRE!!!

Anónimo disse...

Por um lado incentiva-se a presença dos sócios e critica-se justamente a sua ausência e ao mesmo tempo contribui-se para que na pr
oxima assembleia estejam lá meia dúzia de sócios. Sim, porque há sempre alguns que como eu não apreciam ser desconsiderados.

Daniel disse...

Vendo de fora, só consigo imaginar um único possível motivo para a nova C.A. não ter avançado... contavam com o levantamento das penhoras pelos ex-dirigentes e estes não o fazem.

Quanto ao texto assinado pelo Ex Vice-Presidente da C.A. do SC Beira-Mar é de facto uma excelente reflexão, especialmente a parte em que se debruça sobre a inadequabilidade da estrutura do Beira-Mar e do seu modelo de gestão. Só tem um problema... vem uns 5 anos atrasado.

Todos estes anos, especialmente no decurso da gestão da C.A. que agora cessou funções, insistiu-se, na minha opinião, num erro que, pelos vistos, o Sr. Emídio Martins continua a defender que se continue a cometer: resolver as coisas por via do diálogo com o executivo da Câmara Municipal de Aveiro.

Há muito que se deveria ter regressado ao velho estádio, não que o Beira-Mar não mereça uma estrutura como a do novo estádio, mas simplesmente porque não o pode suportar. Esta decisão é de gestão do clube e qualquer empresa em dificuldades a teria tomado há muito tempo (mesmo na altura em que Filipes, Alves e Cachide geriam o clube).

Curiosamente, o diálogo que se continua a tentar com a autarquia, não se tentou em devida altura com os ex-dirigentes; estes podem ter arruinado o clube mas, infelizmente, têm a lei do seu lado. Com quem não cumpria o estipulado por contracto é que se tenta dialogar. Relembro que, por muito que me custe admitir, os ex-dirigentes penhoraram o clube porque não houve o cuidado de arcar com os custos correntes que os créditos representavam. Tivesse o Beira-Mar pago esses custos e mantido o diálogo com os ex-dirigentes e não haveria penhoras.

Não nos esqueçamos deste erro enorme que a anterior C.A. cometeu.

Acreditem que me custa mais a mim escrever estas palavras do que a vocês lerem-nas, mas nos dias de hoje o Beira-Mar é pouco mais do que um clube de bairro que ainda tenta viver como um abastado burguês. Temos menos de 3000 sócios, penhorados até ao ossos, não temos património nem fontes de receita. Movimentamos muita gente nas camadas jovens das várias modalidades, mas bem longe dos numeros de outros tempos. As minhas mais sinceras desculpas aos funcionários do Beira-Mar, mas, se as penhoras não forem levantadas é bom que se equacione fechar portas, mandar as pessoas para o desemprego e recomeçar de novo, assim a cidade o queira.

Dezenas de empresas por todo o distrito de Aveiro fecharam portas ou despediram funcionários, em qualquer dos casos em numero bem superior aos que o Beira-Mar movimenta. É bom que se tenha noção que esse cenário pode tornar-se a única saida.

Na minha humilde opinião, há que olhar para o futuro, especialmente o de curto prazo. O unico activo relevante que o Beira-Mar tem neste momento são os passes dos seus jogadores. Não me ocorre mais nada do que oferecer os passes do Kanu, do Djamal, do Artur e/ou do Wang Gang como garantia aos ex-dirigentes para levantamento das penhoras, rezar muito para que eles aceitem e regressar de imediato ao Velho Estádio. Quando a CMA quiser pagar o que deve para que regressemos ao estádio novo, o Beira-Mar irá ouvir. Até lá, fiquem lá com o menino que nos puseram nos braços e que o Beira-Mar nunca pediu.

Força Beira-Mar!

Nuno Q. Martins disse...

Olá Daniel,

Obrigado pela tua reflexão.

Quero apenas identificar duas questões que abordas no teu comentário que merecem ser reposicionadas.

Assunto CMA/EMA:
Existe uma dívida daquelas entidades para com o clube. No entanto, existem uma série de questões que impedem tomadas de posição de força por parte do clube. Imaginar este assunto a arrastar-se em tribunais seria assumir, desde já, a eutanásia do clube. É importante que se esclareça que, de há algum tempo a esta parte, o SCBM já não assume o pagamento de alguns custos relacionados com a utilização do estádio, entrando em compensações com a EMA.
É importante que se perceba que este problema com a CMA é político. E esta é, na minha opinião, a questão central. É absolutamente necessário que a CMA e o SCBM definam um modelo de gestão para o estádio que não asfixie o clube e que seja sutentável para a CMA. Isto só é possível com diálogo e com interlocutores cooperantes dos dois lados. Estou cansado de ver o SCBM a assumir uma posição exclusivamente de reivindicação (chegamos a parecer um Sindicato!) junto da CMA sem ser capaz de propor soluções que sejam viáveis. Isto também me custa muito a dizer, mas o SCBM tem muita responsabilidade por as coisas terem chegado ao que chegaram. E não vale agora a pena chorar. Importa sentar à mesa, de mente e coração abertos, e encontrar soluções conjuntas pois, ao contrário do que às vezes parece, o interesse nesta matéria é comum ao clube e à autarquia.

Assunto penhoras:
Daniel, onde é que foste buscar essa convicção de que os ex-dirigentes têm a lei do seu lado? Sobre estas e outras questões, vejo pessoas a afirmarem coisas com uma certeza dos "diabos"... Fica aqui o esclarecimento (em altura oportuna o clube divulgou isto) de que o Beira-Mar deduziu oposição à execução e às penhoras, aguardando ainda decisão judicial. Não sei se o SCBM vai chegar, entretanto, a um acordo/entendimento com os ex-dirigentes, mas caso não chegue, acredito que o SCBM argumentos jurídicos muito fortes para contestar aqueles "empréstimos". Mas esta é outra "guerra" que eu, sinceramente, preferia que o SCBM, para bem do seu nome e da sua imagem, não prossiga. Ainda assim, se outra solução (de consenso) não for possível, defendo que o clube deve deixar os processos seguirem os trâmites judiciais até ao fim.

Abraço.
NQM

Anónimo disse...

Esperemos é que não seja a comissão liquidatária a ter que resolver estes assuntos.

Anónimo disse...

Sr. Dr. Nuno Quintaneiro

Em 1º lugar considero um despropósito responder perante uma reacção ao artigo de opinião assinado pelo sr Emídio Martins.

Em 2º lugar considero que a sua sede de poder é tão forte que o leva a passar um atestado de minoridade ao sr. Emídio Martins que, mais grave ainda, é seu pai.

Em 3º lugar gostaria (embora saiba impossível, pelo que atrás fica) que lesse BEM o que o sr Daniel (que não conheço) expõe.

Objectivamente questiono o sr Dr. Nuno Quintaneiro sobre as penhoras que foram intrepostas. Seriam evitáveis? Julgo que sim!
Não se terão ficado a dever à casmurrice, ao orgulho e à febre de poder, á criação de uma nova ordem proposta por elementos que foram discriminados pela antiga direcção? Onde claramente se inclui o sr. Dr. Nuno?

As situações podem passar a alguns associados, mas há outros mais atentos, sr Dr. Nuno.

E agora? A culpa morre solteira? Sei que não e a história do Beira-Mar vai fazer-se e calculo que por muito amor que tenha ao clube, e sei que sim, o sr Dr. não se pode libertar de responsabilidades... por orgulho e casmurrice, embora não esteja só na responsabilidade. Este não era o Beira-Mar há alguns anos atrás.

A terminar escuso-me de perguntar onde agora está o movimento criado por si (M1922), porque falhou redondamente, agora, na descoberta das verdades. E há tanta coisa escondida, mas como os gatos... com o rabo de fora! e já se vai sabendo o que alguns querem esconder.

outra vez... CAGARÉU CHATEADO

Anónimo disse...

Só me surpreende a forma como o senhor Nuno Quintaneiro afirma certas coisas, achando-se o dono da verdade. Os outros não podem ter opinião que ele vem logo defender o seu ponto de vista.
E impressiona-me tanta inteligência, quando o seu paizinho e companhia só enterraram o clube.

É que não vê nada de valor nos ultimos 15 meses.
Mas o Nuno vê, e já nos vai dizer...

Tem a palavra.

Nuno Q. Martins disse...

Depois de ler os últimos dois comentários, só me ocorre citar o Bruno Nogueira: - "Hããã"?

Não percebi o alcance, nem dum, nem doutro, mas admito que o defeito seja meu.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Gosto do comentário que diz que nos últimos 15 meses não se viu nada de valor. Eu vi o Beira-Mar nos últimos 15 meses. Se não fosse a CA já não devia haver clube.

Depois criticam o Nuno por responder na caixa de comentários do seu blog a pensamentos de outras pessoas. Que coisa anormal de se fazer mesmo!

Vemos ainda comentários como o do Cagaréu chateado que culpa a CA das penhoras. Agora que a CA saiu elas continuam lá e quem as exerceu não quer saber se o clube tem sucessão ou não. Ora pensem lá porque não aparece ninguém para governar o clube. E lembrem-se das palavras dos ex-dirigentes que só queriam o dinheiro quando o clube estivesse estável financeiramente. Agora os autores da grande borrada de gestão que conduziu o Beira a esta situação até parece que têm razão e são os bons da fita. Eles bem tentam passar isso pela imprensa. Deve ser por isso que o Cagaréu é tão atento. Lê muito o Record. Também devia ser daqueles que pensavam que se podia vender património do clube sem ir o assunto a AG.

A parte das coisas escondidas é a melhor. Revele-as lá que eu quero saber.

Daniel disse...

Nuno, obrigado pela tua resposta que expões sempre com respeito por quem discorda de ti, que sei que é uma das virtudes que sempre te tornou tão lido neste espaço.

Sobre a questão da relação com a CMA, dificilmente vou concordar contigo, embora admita que tenhas mais dados do que eu. Digo o que disse com base na informação que o comum interessado Beira-Marense tem.

Sobre a relação com os ex dirigentes e questões jurídicas que a envolvem, ainda te dou um benefício de dúvida maior, já que o advogado és tu. Mas benefício de dúvida não é dar-te razão ;) e quero relembrar-te que por vezes quem vê a coisa de mais longe, consegue ver melhor o elefante do que quem está mesmo encostadinho ao bicho.

Para finalizar, quero apenas referir que entendo perfeitamente que partilhes o ponto de vista expressado pelo teu pai e não serás seguramente o único. Não sinto de forma alguma que o tenhas vindo defender, até porque não o ataquei.

Vamos mas é ganhar sábado ao Chaves, à Sanjoanense, ao Penamacor, ao Travassô, ao Espinho, ao São Romão e a quem mais nos vá aparecendo pela frente, que essa gente é que anda a fazer grande trabalho.

Força Beira!!

Anónimo disse...

"Os cães ladram e a caravana passa"; deixa lá, Sr Dr Nuno há tanta(?) gente com dor de cotovelo - deixaram o clube de pantanas e agora criticam que trabalhou ou quer trabalhar. Fazem melhor ) querem o V. dinheiro? Apareçam dia 30 aparesentem o V. projecto e candidatem-se os beiramarenses estão desejosos disso, mas infelizmente só quem berre e depois esconda a cara.
Tenham vergonha e salvem o BM porque todos juntos somos poucos.
BM farto de cretinos.

HM disse...

Senhores Cagaréu Chateado e Anónimo: mas assim como os senhores puderam e podem divulgar as vossas opiniões, com as quais outras pessoas poderão concordar ou não, por que raios e coriscos é que o Nuno Quintaneiro não pode defender os seus pontos de vista, mesmo que o ponto de partida seja um escrito do seu pai??? Da mesma maneira que os senhores poderão ripostar civilizadamente aos seus argumentos, por que carga de água é que ele não pode também defender as suas perspectivas??? Ou a democracia aqui só é legítima para os senhores?...

Nuno Q. Martins disse...

Daniel,

Os teus contributos na blogosfera são sempre muito válidos e bem-vindos. Estamos cá é para trocar ideias e opiniões. É fantástico saber que, apesar da distância, continuas a sentir o clube e a preocupares-te com tudo o que lhe diz respeito.

Quanto às duas questões que especifiquei no meu comentário de resposta ao teu, limitei-me a partilhar aquelas que são as minhas convicções, formuladas com a informação que possuo, e as quais estou sempre disponível para fundamentar. Admito que possam existir outras leituras, outras abordagens.

Mas como dizes, discussões à parte, o importante é que o Beira-Mar vença sempre! ;)

Um abraço.

Luis T. disse...

A CA tentou resolver o problema e impedir a extinção do BM que os outros puseram em risco com a linda gestão que fizeram enquanto lá estiveram e afinal agora a CA é que é a má da fita... Interessantes, estes comentários de anónimos talvez até nem tão anónimos como isso...Para os que porventura estejam tentados a papar essas tretas, só é preciso lembrar que se não tivesse aparecido a CA já não havia BM há um ano e tal...e que se não houvesse as tais penhoras dos agora bons da fita, outro galo cantaria para bem do BM e satisfação dos seus verdadeiros adeptos...

Anónimo disse...

O que eu acho é que o Beira-mar para sobreviver se tiver que acabar com o futsal com o basquetebol e com as outras modalidades amadoras e de formação vendem só para o futebol profissional vingar.
Está é que é a mais pura verdade o Beira-mar é só futebol profissional o resto é paisagem.
E para mim e para muitos mais o mais importante é a formação de jovens.
E venham os subsídios que vierem para as formações, é sempre para injectar no futebol profissional.
Assim na minha opinião e de muitos mais não vale a pena continuar com este Beira-Mar assim se vê a assistência que os jogos têm.
Comprimentos.

Anónimo disse...

Onde não há pão... Todos ralham e ninguém tem razão... É o que me ocorre dizer a propósito deste "diálogo".

Anónimo disse...

Sabado, parem com esta luta fraticida e apoiem a equipa e incentivem quem se disponibizou para liderar a gestão.
Todos ao estádio

Anónimo disse...

Trezentas pessoas a assistir ao jogo com o Chaves. Se os jogos voltarem a ser no estádio antigo as pessoas voltam ao futebol,para continuar a ser o Sport Clube Taboeira mais vale acabar mesmo.

Anónimo disse...

Eu vivo em braga e só os tótós é que vão a pé pra bola. Em barcelos nnguem vai a pé pra bola.
O novo estádio de aveiro vai ser a nova centralidade de aveiro; que façam lá o golfe, os hoteis, os campos de tenis,os campos de treino para a academia, o pavilhão a piscina, um centro comercial - dinheiro? arrasem o campo velho e o pavilhão do alboi que aí têm muito graveto - e vão se o pessoal vai ou vai para lá.
Cristina

pedro nuno disse...

O regresso ao velhinho torna.se urgente.

Anónimo disse...

Pedro nuno há quantos anos não entras no estafado do campo do Hospital? Só vês foot pela TV. Aquilo é só Merda por todo o lado. Façam os campos de treino ao redor do novo estádio e vendam o campo do Hospital para construir moradias de Luxo e ganham muito dinheiro.
Fonseca