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quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

Ponto de situação da Liga de Honra e do nosso próximo adversário...

Ovarense e Marco pagaram, mas pouco... A Ovarense e o Marco, da Liga de Honra, pagaram hoje uma parte dos salários em atraso aos jogadores, mantendo-se, no entanto, vários meses por liquidar e a iminência de rescisões contratuais. Noutro dos clubes da Honra em situação especialmente difícil, o Estoril, nem sequer houve a liquidação de qualquer verba, pelo que a formação da linha de Cascais também pode vir a ficar sem mais jogadores, nos próximos dias. “Prevêem-se mais rescisões (naqueles clubes) esta semana”, disse à Agência Lusa o presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, Joaquim Evangelista. “Houve um pequeno pagamento, vários meses continuam em dívida. Subsistem ordenados em atraso que permitem aos jogadores rescindir com justa causa”, acrescentou, frisando que não espera posições colectivas, mas individuais. Em Ovar, os jogadores terão recebido um pouco mais de metade das verbas referentes a Setembro, que assim ficou pago, subsistindo a dívida relativa a Outubro, Novembro e Dezembro. Desde o início da época que a Ovarense já perdeu 11 jogadores e os restantes e a equipa técnica ameaçam sair se a questão não tiver desenvolvimentos positivos. No Marco também houve hoje a liquidação de “parte dos salários”, a qual poderá não ser suficiente para travar a onda de saídas, que já vai em sete elementos, desde o início da época. A crise do Estoril acabou por não ter desenvolvimento positivo sexta-feira, frustrando-se a “injecção” de dinheiro de um investidor, Dionísio Castro, pelo menos no curto prazo. Os jogadores esperavam para hoje alguns pagamentos, o que não veio a acontecer, pairando a hipótese de alguns elementos do plantel avançarem para a saída com justa causa, ainda esta semana. Outro clube da Liga de Honra em situação muito complicada é o Maia, onde alguns dos jogadores do plantel pura e simplesmente nada receberam desde que o campeonato começou, em Agosto, e as rescisões desde o início da época são já sete. Para agravar a situação, o subsídio da Câmara Municipal, de cerca de 400.000 euros, foi congelado enquanto o clube não pagar as dívidas de natureza fiscal. in O Jogo (02-01-2006)
Carlos Brás pediu "tranquilidade"
O presidente da Ovarense, Carlos Brás, reuniu-se ontem, à tarde, com os jogadores - primeiro com os capitães e depois com todo o plantel -, e procedeu ao pagamento de verbas relativas ao mês de Setembro, sendo que, anteriormente, já tinham sido liquidados 30 por cento do referido ordenado. Na reunião, Carlos Brás pediu aos jogadores "alguma paciência até ao final do mês, de forma a que a situação possa finalmente ser resolvida". Ciente de que "há muito trabalho pela frente" e de que a tarefa "não será fácil", o presidente da Ovarense ficou satisfeito com a receptividade dos jogadores. "Esta situação envolve muitas emoções e é complicado, mas julgo que esta reunião foi positiva. O plantel, felizmente, mostrou-se disposto a esperar até ao fim do mês", disse, salientando que "nunca houve qualquer intenção de mentir aos jogadores". Quanto à equipa técnica, ainda sem receber, Carlos Brás garantiu que "todos os elementos estão, igualmente, dispostos a esperar" o tempo pedido pela direcção.
A solução para os problemas financeiros e para o consequente incumprimento salarial continua, segundo Carlos Brás, a recair na construção do complexo desportivo e em possíveis investidores e, pretende, portanto, centrar aí os esforços. A falta de soluções no plantel é um assunto que Carlos Brás também pretende resolver o mais rapidamente possível. "Esperamos poder inscrever jogadores. Temos um impedimento na Liga, o qual esperamos solucionar brevemente para podermos então proceder à inscrição de alguns atletas", confessou. in O Jogo (03-01-2006)

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