terça-feira, 11 de dezembro de 2007
Ainda a propósito da Tertúlia Beiramarense na última Sexta-Feira, quero partilhar convosco um trecho curioso da conversa telefónica que tive com o mítico capitão auri-negro - o Evaristo - quando o contactei no sentido de conhecer a sua disponibilidade para vir a Aveiro participar na Tertúlia promovida pelo Movimento 1922.
O Evaristo
Ainda a propósito da Tertúlia Beiramarense na última Sexta-Feira, quero partilhar convosco um trecho curioso da conversa telefónica que tive com o mítico capitão auri-negro - o Evaristo - quando o contactei no sentido de conhecer a sua disponibilidade para vir a Aveiro participar na Tertúlia promovida pelo Movimento 1922.Confesso que, quando tomei a iniciativa de lhe ligar, estava pouco esperançado que conseguisse a sua presença na Tertúlia. Sabendo eu que o Evaristo reside na Lourinhã, não seria fácil convencê-lo a sair do conforto do seu lar, numa Sexta-Feira à noite, para vir a uma Tertúlia organizada por pessoas que ele nem conhecia. Pensava eu... Enganei-me redondamente! Quando lhe disse que era algo relacionado com o Beira-Mar, o Evaristo de imediato mostrou a sua vontade de vir e tratou logo de abordar o seu filho no sentido dele o acompanhar na viagem.
Surpreendido pela extrema simpatia do Evaristo e sabendo que vinha de longe propositadamente para a Tertúlia, o mínimo que podia fazer era convidá-lo para jantar em Aveiro, antes do evento. Sugeri-lhe o restaurente O Barril por ser perto do Teatro Aveirense, ao que o Evaristo me respondeu "Pode ser n´O Barril, pode! Aquilo já foi tudo meu!". Assim ficou combinado. Na altura, desliguei o telefone e não percebi o alcance daquela expressão "já foi tudo meu!"...
Às 20h e pouco, lá nos juntámos n´O Barril onde degustamos um magnífico polvo à lagareiro. Não demorei muito a perceber que "Aquilo já foi tudo meu" era mesmo na verdadeira acepção. O Evaristo foi, efectivamente, o primeiro dono d´O Barril! No final do jantar, passámos em frente à Adega com o seu nome, onde consta uma foto sua. Fiquei impressionado com o respeito e o carinho que as pessoas que lá se econtravam lhe dispensaram quando o viram. O Evaristo, mesmo residindo actualmente na Lourinhã, é uma figura emblemática da cidade.
Esta Tertúlia proporcionou-me conhecer pessoalmente personalidades fantásticas. A propósito da mesma, tive oportunidade de conversar ao telefone com pessoas com as quais já não contactava há bastante tempo...
Além do reconhecido sucesso da Tertúlia, o contacto directo com vários ilustres Beiramarenses foi extremamente gratificante.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
3 comments:
Aliás, no início e durante muitos anos, se bem me lembro o estabelecimento chamava-se "Adega do Evaristo".
Há cerca de 2 anos tive oportunidade de evidenciar aqui a fibra deste grande capitão do Beira Mar. Era um jogador de antes quebrar que torcer e um líder em campo. Tivesse o Beira Mar dos nossos dias meia dúzia de Evaristos...
Parabens, Nuno.
Não me foi possível estar presente
e muito gostaria de me encontrar com o colega e meu capitão de equuipa, Evaristo.
Oscar Paulo
Gostava eu de lá ter estado. :\
Enviar um comentário