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domingo, 10 de agosto de 2008

3 notas sobre o jogo de hoje: SC Beira-Mar - Gondomar

Desde já aviso que este foi o primeiro jogo que vi esta época, logo não faço comparações com outras exibições.

1. Um ambiente muito melhor nos acessos ao interior do estádio, o clima de desconfiança entre forças de segurança e adeptos (que no passado chegou a ter momentos de viva hostilidade) não esteve presente. E quando assim é, melhor para todos.
2. A exibição da equipa foi francamente positiva, não obstante as dificuldades na fluidez de jogo especialmente no último terço do campo, os sectores estiveram bem, mesmo em desvantagem permanente a equipa esteve calma. Atendendo ao facto de ser uma equipa praticamente nova, e com tanta juventude, parece ser promissor o desempenho para os desafios que aí vêm (fora os jogadores que hoje estiveram indisponíveis...).
A acrescentar a isto, transpareceu já existir um espírito de equipa, que certamente irá ser necessário nos momentos decisivos.
O Gondomar veio fazer o seu jogo, olhando para o cronómetro e para o marcador, fechadinho, espreitando o contra-ataque aqui e ali, distribuindo canelada quando queria e lhe apetecia, gozando de um clima de impunidade por parte do árbitro que sempre o protegeu, perdoando um livre indirecto a dois metros da baliza logo no ínicio do jogo e um sem número de cartões amarelos.
3. Para o desfecho da eliminatória, também foi decisivo o regulamento adoptado pelos organizadores da competição.
Bem podiam o Sr. Hermínio Loureiro e os seus amigos da Carlsberg estarem quietos. Esta ideia peregrina do golo fora valer tanto como em casa não faz qualquer sentido. Primeiro porque não promove um futebol de ataque da equipa forasteira, em segundo lugar porque também permite que praticamente se resolvam eliminatórias logo na primeira-mão.
Infelizmente para nós, esta eliminatória foi da Taça Carlsberg, porque se fosse da Taça de Portugal, da Taça UEFA, ou da Liga dos Campeões, eramos nós a seguir em frente.

11 comments:

Anónimo disse...

Parece-me uma análise correcta.

Gostei do Beira-mar e sobretudo da paciência revelada, numa equipa muito jovem.

Gostei muito do Jaime, Tavares, Levato (para mim o melhor) Fangueiro e Lourenço. mas toda a equipa esteve bem.

Este Gondomar julgo que tem um orçamento respeitável, mas mostrou muito pouco.

Creio que apesar de estar pouca gente (mil e tal pessoas ...), há ideias por parte da Direcção e tenho a certeza que teremos mais gente muito em breve, até porque estamos em Agosto. Nota-se uma maior comunhão entre os adeptos e a equipa.


Saudações beiramarenses.

Luis Dias


P.S. O Tiago Lemos parece-me ter bons pés podendo ajudar o Levato.

Anónimo disse...

e o resultado foi?

Anónimo disse...

Sr. Filipe Guerra,

Julgo que o senhor está a ser um pouco oportunista ao colocar essa questão exactamente após uma derrota do nosso beira-mar. Obviamente que para este jogo, após o conhecimento do resultado, é pena que essa regra não se aplique. Contudo este é um momento infeliz para apresentar esse argumento.

Eu pessoalmente não concordo que a diferença de golos seja um critério determinante, uma vez que assim a equipa que joga em casa na 2ª mão está em vantagem.

Aproveito por agradecer ao vosso blog por permitir a realização de discussões como esta de forma aberta a todos, quer sejam autores, quer sejam apenas leitores/comentadores. Felicidades!

Anónimo disse...

2-0 (4-5 gp)
:)

Anónimo disse...

Bom jogo, no entanto, tivemos apenas uma vitoria moral. As regras, boas ou más, estavam definidas e o adeversario jogou, ou pode ter jogado com elas. Espero que na Liga2 tenhamos vitorias de facto.
Temos 15 dias para iniciarmos a competição que queremos ganhar.
Precisamos de muito mais apoio, muito mais.

Anónimo disse...

vitoria moral?? amigo 2-0 é vitoria ponto final! inventaram regras é o k dá, podemos ter perdido a eliminatoria mas ganhamos uma equipa!!
Se a liga vitalis for da mesma qualidade do ano passado e se estivermos a jogar assim constante a epoca toda, temos hipotese de ficar no top 5 e a manuntenção garantida.

Rúben Marinho

Anónimo disse...

Sem prejuízo de algum comodismo de alguns aveirenses, nos quais me incluo, parece-me absolutamente fundamental abrir pelo menos mais três bilheteiras em dias de jogo, pois é um facto que vem gerando algum desagrado junto de sócios e simpatizantes.

Afinal (e independentemente de saber se têm toda a razão ou não)precisamos ou não precisamos de adeptos?

E para quando abrir (livremente ou com bilhetes oferecidos) as portas à juventude que frequenta as nossas escolas (concelhos de Aveiro, Ilhavo, Albergaria, Estarreja etc ...) e estabelecimentos de ensino básicoe secundário.

Queremos ou não queremos criar novas fidelidades e novos públicos?


Quem são os futuros sócios de amanhã?

Mas acho que a Direcção está a fazer um trabalho muito, muito positivo.

Só falta limar arestas.



Saudações beiramarenses


Luis Dias

Nuno Q. Martins disse...

Caro Luís Dias

Em relação às bilheteiras, foram detectados vários erros. Alguns são recorrentes e outros decorrentes da especificidade da Taça da Liga.
Em relação aos problemas recorrentes e que, lamentavelmente, ainda não foi possível corrigir, vão ser adoptadas um conjunto de medidas que, acredito, possam resolver substancialmente o problema da lentidão dos procedimentos das bilheteiras. No entanto, as medidas que serão adoptadas não são "milagreiras", pelo que, os sócios que têm quotas em atraso devem apresentar-se cedo no estádio. As bilheteiras abrem às 14 horas e verificamos que até às 15:40 estão praticamente desertas, verificando-se a grande concentração de sócios/público nos 20 minutos que antecedem o jogo. Mesmo que se agilizem procedimentos e se tente investir nalguns recursos que permitam disponibilizar mais bilheteiras, será sempre difícil garantir a fluidez da bilheteira para aqueles que "deixam tudo para a última hora". No entanto, os sócios que tiverem as quotas em dia terão uma bilheteira específica, algo que, erradamente, não aconteceu neste jogo.

Quanto às revistas e às entradas nos torniquetes, penso que correram bem. A empresa de segurança e os elementos (também sócios do clube) que estiveram voluntariamente a prestar apoio nos torniquetes deram uma grande ajuda.

Um abraço;
NQM

Anónimo disse...

Caro Nuno Martins:

Obrigado pela sua informação.

E quanto à sugestão de cativar, em larga escala - que não uma escola por jogo - a juventude da região, acha que tem "pernas para andar"?

Deixe-me dar um exemplo, no último jogo da época passada (com o Fátima) estiveram presentes idosos de Aradas convidados pela (anterior) Direcção e jovens das camadas de formação. Não eram muitos, mas acredite que fizeram alguma diferença. Agora é multiplicar por todas as freguesias e concelhos vizinhos a iniciativa. Não creio que os sócios se melindrem com isso, além de que daí podem surgir novos sócios e novas cumplicidades (afectos). Insisto, é preciso criar o hábito de ir ao Futebol, de nos encontramos lá, de 15 em 15 dias, de criar uma ambiente de festa, com famílias e (muitos)jovens. Eu habituei-me a ir ao Futebol porque em miúdo me deixavam entrar de graça ou acompanhado por um adulto. Hoje são poucos os pais que levam os filhos.

Acredito que é possível mudar este estado de coisas.

E para um jogador é diferente um ambiente de mil pessoas ou 5 ou 6 mil.

Na primeira ou na segunda Divisão é possível demonstrar afecto por aquilo que nos faz SER, por aquilo que nos distingue.


E se Maomé não vai à Montanha .....

Por fim, já fora de tempo, deixe-me ser um pouco ingénuo: ainda acredito que um dia vai ser possível encher o primeiro anel só de Amarelo e Preto.

E Aveiro terá mudado muito ... e nós teremos mudado Aveiro.

Um abraço

Luis Dias

Nuno Q. Martins disse...

Caro Luís Dias,

Estamos plenamente de acordo.

Nesse âmbito, temos já uma série de iniciativas perspectivadas e estamos receptivos a todo o tipo de colaboração que nos possa ser prestada para o seu desenvolvimento e operacionalização.

Um abraço.

Anónimo disse...

Realmente não se percebe estas regras da Taça da Liga. O Beira Mar merecia ter passado pelo golo que marcou fora. É uma injustiça tremenda tudo isto. Estas regras não têm cabimento algum.