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domingo, 22 de janeiro de 2012

A ver o Bailinho

Quando aos 2 e 3 minutos tivemos oportunidades (as únicas) cruciais para marcar desabafei com um amigo: “Pronto, já vi o filme desta brincadeira: falhámos o que não deveríamos falhar e vamos perder o jogo!” Infelizmente tive mesmo razão. Contra uma equipa matreira e bem organizada, como é o Marítimo, seria importante uma daquelas bolas ter entrado: pouco tempo depois já perdíamos. Igualmente à semelhança do sucedido nas últimas partidas o ataque não produz e, em desvantagem, a equipa enerva-se muito facilmente, pensando mais com o coração do que propriamente com a cabeça: há um desânimo geral e uma falta de crença gritante e por demais evidente, não interessa branquear as clarezas. Élio, Douglas e Dudu são atletas que estão deslocados da verdadeira ascensão de facturar. Por tudo isto encontro um culpado-mor, justificando, de forma coesa (digam o que disserem), o meu cepticismo em relação ao técnico Rui Bento. Mantenho a minha linha de coerência e assumo-me, categoricamente, contra a continuação do treinador no clube, incapaz de transmitir uma ideia positiva e motivadora: o seu “figurão” no banco fala por si. Mal terminou a partida fui para o veículo, liguei o sistema radiofónico (na Terra Nova) e deparei-me, hilariantemente, com Rui Bento a proferir o seguinte: “Bem, não tivemos sorte, o futebol é assim mesmo. Há que olhar em frente!” Para completar este discurso gasto e de resignação só faltava mesmo dizer “há que levantar a cabeça e pensar no próximo jogo.” Aconselho-o, vivamente, a dar uma vista de olhos na Biografia de Churchill e inspirar-se em frases como “A sorte não existe. Aquilo a que chamas sorte é o cuidado com os pormenores!” ou “Não adianta dizer: «Estamos a fazer o melhor que podemos». Temos de conseguir o que quer que seja necessário!”

Convém dizer, também, que não jogámos com uma equipa, propriamente, do nosso campeonato, bem orientada e com uma organização invejável. Babá já mora na Andaluzia, mas ficaram outros. O meio-campo é um lucho: Danilo Dias, Rafael Miranda, Roberto Sousa e Benachour. Além disso a defesa mostra enorme segurança. Mas não nos esqueçamos de um pormenor que é importante e que poderia (e deveria) ter sido melhor aproveitado: o Marítimo jogou ao meio da semana com sete jogadores que actuaram ontem. Nem esse factor foi usufruído.

Na próxima ronda deslocamo-nos ao terreno do Visconde para defrontar a equipa Cerelac e dos túneis da Green Peace. Todavia a necessidade de reforços é crassa, especialmente um número 10 e um ou dois avançados. Uma pequena sugestão: Maycon (ex-Leiria) e William (ex-Paços de Ferreira) estão desempregados: à atenção da SAD. Quanto a Cristiano, todos sabemos que pode desequilibrar e convém que a nota de culpa, resultante do processo disciplinar instaurado, seja atribuída o quanto antes. Se for para continuar no clube que seja rapidamente integrado, se for entendido dispensá-lo convém que seja, igualmente, de forma célere, tudo para bem do ambiente do clube: urgem definições concretas e estabilidade.

Ao invés, uma vez mais, nota positiva para os UAN: nos últimos desafios têm se mostrado com bastante garra mesmo perante resultados adversos.

4 comments:

Anónimo disse...

A SAD agonia.
O Clube morre.
Estamos a caminhar para o abismo e a quem pedimos responsabilidades?
Todo o poder instalado não sabe o que é a história do Beira Mar.
Tinhamos uma montanha de dividas, mas tinhamos ativos.
Hoje perdemos os ativos e criamos um monstro atolado em dividas e com a cabeça enterrada na areia.
LSD

Anónimo disse...

Quo Vadis!

Artur disse...

As sad´s são como as organizações, todos os dias suregem problemas.
A diferença no BEIRAMAR SAD é que os problemas surgem mas não se resolvem, atiram-se para baixo do tapete.
Quero ver quando levantarem o tapete.

Anónimo disse...

Temos e somos o que merecemos.
Temos a Troika a chefiar o governo e o Patrão a chefiar a sad.
Quem é eleito manda ZEEEEEEEERO