segunda-feira, 28 de agosto de 2006
Ainda o último jogo...
Além das estórias do Narciso Cruz, já devem ter reparado que o o BN esta época conta com a colaboração do Filipe Guerra que contribuirá com alguns artigos de opinião e análise aos jogos do Beira-Mar em casa. Tal como o Narciso, o Filipe tem total liberdade para escrever o que lhe vai na alma e quando lhe apetecer, pelo que, não existe nenhum regime de periodicidade dos seus artigos. Entretanto, ainda no rescaldo do jogo com o Desp. das Aves, passo a publicar a análise do Filipe e a recomendar a leitura de alguns comentários efectuados no post anterior muito pertinentes.
O Nuno, sobre o jogo, terá colocado as questões essenciais - a meu ver - correctamente. Apenas acrescentaria algumas impressões minhas.
Há vários jogadores que nitidamente não têm categoria para a primeira divisão. Não acho que o Ribeiro tenha qualidades que justifiquem a titularidade. Parece-me que o Jorge Silva tem de repensar o seu papel dentro da equipa, numa perspectiva desportiva. Tininho, com a bola, tem de levantar a cabeça. Gostava de, pelo menos por uma vez, ver o Buba a jogar.
O problema dos jogadores brasileiros acabados de chegar, muitas vezes, é a velocidade. Ratinho e Farah, disto são dois belos exemplos. Ratinho agarra-se demasiado à bola (o que acaba por atrasar as transições) e Farah não corre sequer. Diogo Macedo, ainda nem o vi.
No ataque, Rui Lima esteve muito marcado, a equipa sentiu a falta dele. Leitão insiste em ser um guerreiro (no segundo golo ele teve importância), pena ter falhado tantos passes. Insisto, Roma (que irá ter um largo futuro) faz muita falta á equipa.
Mais:
Diakité e Jardel - pela entrega ao jogo, pela força física e pelo jogo de cabeça (pena falhar um golo fácil). O Diakité é um caso sério. Jardel, por tudo. Por aguentar a pressão, pelo esforço que tem feito, pela resposta com um golo aos imbecis que se entretinham em piadas e comentários idiotas aquando da sua chegada.
Menos:
A defesa - não está preparada para a primeira divisão. Se contra o Aves (com todo o respeito) sofre dois golos em casa, contra as outras equipas vai sofrer muitos mais.
Outros aspectos...
A organização do jogo voltou a falhar. Não faz sentido anunciar segunda ou Terça-Feira a venda antecipada de bilhetes e só os ter disponíveis na Quinta-Feira. Pior que isso, só o preço dos bilhetes. A massa associativa do Beira-Mar e os aveirenses em geral, nunca deram provas de grande capacidade financeira, assim, os preços praticados voltaram a afastar o povo do futebol.
A “história” dos equipamentos é mais uma "história" esquisita (já havia poucas...), nunca na minha vida vi um clube não ter equipamentos no inicio do campeonato. Espero que este atraso, ao menos, sirva para acabar com esta estratégia de “branqueamento” do clube.
Desabafo...
Há vários jogadores que nitidamente não têm categoria para a primeira divisão. Não acho que o Ribeiro tenha qualidades que justifiquem a titularidade. Parece-me que o Jorge Silva tem de repensar o seu papel dentro da equipa, numa perspectiva desportiva. Tininho, com a bola, tem de levantar a cabeça. Gostava de, pelo menos por uma vez, ver o Buba a jogar.
O problema dos jogadores brasileiros acabados de chegar, muitas vezes, é a velocidade. Ratinho e Farah, disto são dois belos exemplos. Ratinho agarra-se demasiado à bola (o que acaba por atrasar as transições) e Farah não corre sequer. Diogo Macedo, ainda nem o vi.
No ataque, Rui Lima esteve muito marcado, a equipa sentiu a falta dele. Leitão insiste em ser um guerreiro (no segundo golo ele teve importância), pena ter falhado tantos passes. Insisto, Roma (que irá ter um largo futuro) faz muita falta á equipa.
Mais:
Diakité e Jardel - pela entrega ao jogo, pela força física e pelo jogo de cabeça (pena falhar um golo fácil). O Diakité é um caso sério. Jardel, por tudo. Por aguentar a pressão, pelo esforço que tem feito, pela resposta com um golo aos imbecis que se entretinham em piadas e comentários idiotas aquando da sua chegada.
Menos:
A defesa - não está preparada para a primeira divisão. Se contra o Aves (com todo o respeito) sofre dois golos em casa, contra as outras equipas vai sofrer muitos mais.
Outros aspectos...
A organização do jogo voltou a falhar. Não faz sentido anunciar segunda ou Terça-Feira a venda antecipada de bilhetes e só os ter disponíveis na Quinta-Feira. Pior que isso, só o preço dos bilhetes. A massa associativa do Beira-Mar e os aveirenses em geral, nunca deram provas de grande capacidade financeira, assim, os preços praticados voltaram a afastar o povo do futebol.
A “história” dos equipamentos é mais uma "história" esquisita (já havia poucas...), nunca na minha vida vi um clube não ter equipamentos no inicio do campeonato. Espero que este atraso, ao menos, sirva para acabar com esta estratégia de “branqueamento” do clube.
Desabafo...
É triste sair do estádio com um empate, quando a vitória era necessária não só para a equipa mas também para o clube. É triste a televisão transmitir um jogo com três mil pessoas. O clube tem que passar outra imagem de si mesmo. Nem daqui a vinte anos o Beira-Mar vai ter trinta mil adeptos no estádio, mas, no Sábado podia ter muito mais que três mil.
Filipe Guerra
Publicado por
Nuno Q. Martins
14:43
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segunda-feira, 28 de agosto de 2006
às14:43
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6 comments:
Concordo globalmente com a leitura do jogo. Mas foi a parte sobre os equipamentos que mais gostei. Tendo regressado de férias (moro em Paris - França), andei o mês todo à procura do equipamento oficial : fui à Loja Amarela, disseram-me "antes do final do mês". Fui lá outra vez por volta do dia 20, disseram-me : "ainda não, mas pode ir à Loja do estádio antigo". Fui lá : "não temos e nem sabemos se vamos ter". Dia 26, vou outra vez à Loja Amarela : "só para meados de setembro". E é assim que, pelo 3° ou 4° ano consecutivo, regresso a Paris sem o equipamento que tanto desejo.
No que respeita ao jogo, concordo com a tua opinião sobre a defesa. Falta de concentração foi determinante no primeiro golo mas não no segundo. Achei (neste jogo e tb noutros que vi) que esta defesa é facilmente ultrapassada em velocidade nos contra-ataques. O Ribeiro foi, na maioria das vezes (e particularmente no jogo com o Aves) o elo mais fraco, falhando passes, esquecendo-se na marcação e esperando demasiadas vezes o apoio de Rui Lima, esquecendo-se de correr na profundidade quando lhe é possível (assim aconteceu com o Aves, Rui Lima tinha a bola e quis entregá-la ao Ribeiro em profundidade, e o Ribeiro não correu, tendo a bola sido perdida de imediato).
Diakité e Ratinho parecem-me os melhores neste momento. Rui Lima tem as qualidades que conhecemos. O resto não me convence, nem o Jardel (talvez mais tarde... por agora não, por razões que hei-de explicar no fórum do Beira-Mar qdo tiver mais tempo).
Só uma pequena questão do meu interesse: Como se chama o restaurante em Aveiro que prometeu um marisco ao Jardel sempre que o mesmo marcasse um golo?
Um abraço e obrigado, continua com o teu bom trabalho. Sou sportinguista mas bem de perto de Aveiro onde passo algum tempo.
tá tudo resolvido, hoje mais dois jogadores Dêdê e Rincom e amanha mais dois um vem do fcp e outro do braga. 35 vai ser o numero fina até dezembro.
Apresentação na sextafeira ás 15 horas.
(não me posso identificar)
Como beiramarense talvêz te interesse passar pelo meu blog.
Em resposta ao Zé Carlos, o restaurante chama-se, acho eu, "Marisqueira da Costa Nova".
Em resposta ao Zé Domingos, tb é fácil apontar os mais críticos, dizendo deles que culpam o Ribeiro por ser da casa e outras coisas do género. Por estar a viver em França, não posso ver o Beira-Mar todo o ano e as minhas observações são essas, a minha crítica é baseada nessas observações em tempo real. Critiquei o jogador por tê-lo visto a ter umas actuações desastradas, e gostava que não pusessem a minha honestidade em causa. Nesse caso, falaste em desequilíbrios do sistema de jogo : até posso concordar com o que dizes, mas quando critiquei o Ribeiro, foi devido ao número excessivo de maus passes, de maus cruzamentos, de falta de correria.
O miguel e o Jota têm razão, alem do proferido o Ribeiro não tem estofo psicologico para jogar futebol de alta competição e o Zé domingues devia saber isto. Tenho muita pena de o afirmar porque o atleta é da casa, mas evidências para o proferido são mais que muitas.
O menino até para o antigo Presidente,que foi mais que pai dele,para tentar justificar as suas tremideiras, não teve pejo de o atacar com mentiras, pois se fossem verdades, teria aceite a rescisão de contrato que lhe foi proposta.
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