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segunda-feira, 2 de junho de 2008

Ausência de soluções financeiras...

Como é do conhecimento público, a CMA convocou o SC Beira-Mar para uma reunião no passado Sábado de manhã. O Presidente da Mesa da Assembleia Geral do clube, na impossibilidade de estar presente, fez-se representar por Alberto Roque e Manuel Madaíl, duas das personalidades envolvidas no grupo de trabalho que tem procurado encontrar soluções para a grave crise financeira que o clube atravessa.
A proposta apresentada pelo grupo de trabalho com vista à regularização da dívida da EMA para com o Beira-Mar não foi aceite em virtude da impossibilidade daquela Empresa Municipal cumprir as exigências necessárias para a concretização do acordo. Perante a ausência de soluções que permitam resolver aquela dívida num curto prazo, ficou a promessa, por parte da Autarquia, de acompanhar a situação do clube procurando soluções que permitam a regularização daquele crédito quando tal for possível.
Apesar da reunião com a CMA ter sido inconclusiva, o grupo de trabalho está empenhado em candidatar o clube à competição profissional de futebol na próxima época (Liga Vitalis), por se entender que essa será a única forma de viabilizar o clube a médio prazo. Caso contrário, o fim do futebol profissional significará o fim de receitas importantes que serão necessárias para perspectivar a redução do passivo do clube a médio-longo prazo. Um eventual abandono da competição profissional de futebol colocará em risco todo o património e estruturas do clube, podendo significar o fim da colectividade e das suas modalidades. É importante que as pessoas não se esqueçam de que, o facto de se extinguir o futebol profissional, não significa apenas uma redução de custos do clube. O passivo continuará a ser exigível e a perspectiva de aceder a importantes receitas para a sua amortização será inexistente. Daí a importância do clube manter uma equipa profissional de futebol em competição, ambiciosa, mas sem se cometerem loucuras financeiras para se atingirem objectivos que, até pelas vicissitudes do próprio futebol, podem não ser atingidos.
Desta forma, a direcção demissionária e o grupo de trabalho estão empenhados em candidatar o clube à liga profissional de futebol. Durante este mês, o clube terá que cumprir os prazos definidos para a entrega de determinados documentos, os quais a LPFP analisará e concluirá pela aprovação ou reprovação da candidatura do Beira-Mar.
Note-se que a situação do clube continua dramática pois não existem quaisquer perspectivas de libertação das verbas necessárias para a regularização dos compromissos mais urgentes, o que poderá inviabilizar a inscrição da equipa na Liga Vitalis, não obstante o esforço já enunciado de candidatura do clube à participação na mesma.

8 comments:

Anónimo disse...

Mas que grande confusão que vai por aqui...
A fuga para a frente só vai adiar o final anunciado,com uma grande diferença...cada dia que passar,cada injecção de capital que se fizer não terá retorno e o buraco vai sendo cada vez maior.
Para parar é já, antes que ainda alguém em vez de se aleijar fique entrevadinho para toda a vida...Quanto às modalidades amadoras serem afectadas por uma eventual falência,desenganem-se,sai-lhes a sorte grande e ainda a terminação.
Nunca a direcção do futebol do Beira-Mar quis saber das amadoras,logo estas não precisam de tão nobres senhores.dispensam-nos querem que eles vão para bem longe e que possam pagar por tudo aquilo que têm feito
Quanto ao facto de perder património,qual património?
O pavilhão vai abaixo,as piscinas ainda são da CMA e sempre serão,a sede não existe,estádio viste-lo?
Herança não há fiquem descansados os abutres...
As dividas ao fisco são respondidas pessoalmente pelos directores e presidente do clube e pelos respectivos patrimónios pessoais de uma forma solidária.São eles que serão responsabilizados e vão sentir na carne as asneiras que andaram a fazer ao longo destes anos todos,mesmo as dívidas que estão negociadas em plano de pagamentos,essas terão de ser liquidadas pelos directores da altura em que essas dívidas existiram.

Anónimo disse...

Um pequeno conselho ao anónimo das 8:11 PM - muda-te pró Taboeira, Azurva, Eixo, Estrela Azul, Fidec, Desportivo da Gafanha, NEGE, Vaguense, etc., etc, etc. - quem não está bem muda-se; se não fosse o futebol profissional será que alguem conhecia o meu querido Beira.
Donde conheces o Beira-Mar do Alvor, o Marrazes, o Imortal, o Quarteirense, o Mamarrosa, o Riopele, o Figueirense, etc?
Mas conheces o Trofense, o Estrela, o Leixões, o Paços, o Feirense, etc, por que será.
Sócio ferranho

Anónimo disse...

Mas que grande confusão vai na tua cabeça ò anónimo das 8.11 PM. Ganda curto circuito. tás pior que a Amy Vinho da Casa (Winehouse)....

Anónimo disse...

meu amigo das 8.11, os beiramarenses estão unidos. querem acabar conosco mas não vão consguir.
Qual fenix

Anónimo disse...

Nuno
Ainda bem que há XICOS ESPERTOS que resolvem imediatamente os problemas do clube, que abordaste e bem. Este primeiro comentador (?) é o exemplo do adepto que, provavelmente, nenhum clube pretende ter. Ficamos a saber que em nenhuma circunstância será director do Beira-Mar. A sua lucidez de argumentação de potencial aconselhador neste momento de crise é genial. Dizer que as modalidades amadores ganharão com o que está a acontecer, é ideia prodigiosa.
Nuno, é também, este um dos problemas do Beira-Mar. Ter adeptos (poucos, felizmente) descaracterizados do clubismo que devia existir. São do Beira-Mar quando o Beira-Mar os "carrega" para uma final de Taça. depois são do Benfica, do Porto e do Sporting, permitindo-se a dislates do jaez que lemos anteriormente.
Para além do problema financeiro e directivo que o Beira-Mar tem que ultrapassar JÁ, tem outro imediatamente a seguir: A MUDANÇA DE MENTALIDADES E A CONGREGAÇÃO DE VONTADES EM TORNO DE UM NOME: BEIRA-MAR!!!!!!!!!!!!!!!!!

CAGARÉU CHATEADO

Anónimo disse...

Ao anónimo das 8.11 PM

Não concordo com a sua visão perante o sucesso das actividades amadoras se o futebol profissional do Beira-Mar acabar.
Não esqueça que se trata de um clube e não de uma SAD para o futebol. Quem assumir os destinos do clube, mesmo que não tenha futebol, terá que responder pelas dívidas...do clube. Não vejo, pois, como é que a queda do futebol profissional pode ajudar as modalidades.

Num clube como o nosso, por muito que não se goste, é o futebol que eleva e mantém o nome da instituição. E as dívidas são do clube , não de uma secção.

Só lamento que o clube tenha servido para tantos se promoverem pessoalmente e, agora, que precisava da ajuda de todos, se veja abandonado. Agora não serve para nada. Não dá votos, não dá visibilidade, não preenche as vaidades pessoais. É um estorvo!
Mas quando estava na "mó de cima", era vê-los, durante as campanhas eleitorais, a aparecerem nos jogos. Vinham de Lisboa à caça de votos. Sorriam, acenavam...até diziam que eram adeptos do Beira-Mar!

Hoje, bem instalados no Parlamento Europeu, na A. República, na Câmara, que lhes interessa o Beira-Mar?

Mas apostaria que, caso o clube conseguisse reabilitar-se, nas campanhas eleitorais, voltariam a aparecer ao lado deste emblema. As desmedidas ambições políticas, o nocivo ultra-liberalismo, a incompetente classe política vai dando cabo do país. Os clubes de futebol não fogem à regra. E, por isso, o "Beira" está como está!

Que esta agonia acabe depressa. Para um lado ou para outro, mas que acabe porque as indefinições não curam as doenças. E neste momento não basta tratar os "sintomas", é necessário "operar", para debelar de vez com a doença.

Saudações beiramarenses!

Jorge Santos

PSousa disse...

Felicidades na abordagem ao clube e na ajuda de soluções, pois ele bem precisa vós...

Abraço

Anónimo disse...

SE QUEREM RECUPERAR O CLUBE JA ESTE ANO COMECEM POR FAZER JA A MELHOR CONTRATAÇAO...JORGE COSTA PARA MISTER,ENQUANTO TA LIVRE!