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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

CMA avança com acção contra o Beira-Mar

Segundo o site Notícias de Aveiro, a CMA avançou com uma acção em tribunal contra o Beira-Mar e a empresa Nível II para reclamar o pagamento de quase 1,3 milhões de euros. Em causa, está a venda das piscinas municipais ao clube, que tinha a exploração do recinto, e posterior revenda a um promotor imobiliário, actual proprietário do prédio, junto do campus universitário. A acção deu entrada no juízo de grande instância cível de Aveiro da Comarca do Baixo Vouga a 30 de Julho.
Confesso que tenho muita dificuldade em entender isto depois de, em Junho deste ano, ter sido constituída uma comissão formada pelo clube e autarquia para procurar um acordo. O que aconteceu entretanto?

32 comments:

JMO disse...

Esta acção vai ter piada... acredita que vai Nuno!

Nuno Q. Martins disse...

João,

Não vejo piada nenhuma nisto.

É lamentável ver isto a acontecer entre duas instituições da minha cidade.

Sinto-me mesmo triste e envergonhado.

Anónimo disse...

Civilcasa ?

Anónimo disse...

Mas que vergonha é esta? Querem mesmo exterminar o Beira Mar

Anónimo disse...

Trata-se de uma medida táctica.
Entalada a Camara faz uma fuga pra frente.
Este calor faz mal a muita gente, deixem que venha o Outono ou Inverno que tudo se resolve.
Rafael

André Raio disse...

Mais do mesmo.
Numa outra cidade (mais bairrista) a população já se tinha revoltado.

Anónimo disse...

Inédito, este presidente da cambrrra nada faz, olha fez.
Ganda Helio.

Hugo disse...

E que tal uma auditoria independente às contas do clube dos últimos 10anos?
Quanto dinheiro os dirigentes puseram do seu bolso no clube durante este período?
Quem emprestou dinheiro?
Que receitas na venda de passes de jogadores?
E a cereja em cima do bolo é esta: Há cerca de um ano atrás o clube recebeu 2,5 milhões de Euros no negócio das piscinas! Para onde foi esse dinheiro?

João Figueira disse...

Mas que é isto?! Num dia são os ex-dirigentes a penhorarem receitas, no outro sabe-se que a câmara pôs uma acção contra o SCBM... Mas anda tudo combinado para acabar com o Beira-Mar? Ou será para a disfarçar a incompetência com que uns dirigiram o Beira-Mar e outros dirigem a câmara... ou será que uns é para pagar a nova farmácia em construção e outros para ir buscar dinheiro fácil já que não têm engenho e capacidade para fazer mais?!

Anónimo disse...

Este cromo é surreal, vai sair chamuscado com esta medida, pois o seu promotor imobiliário de S. Bernardo quando for apertado vai vomitar a verdade desta negociata.
Ele sofre de amnésia mas há quem tenha memória, já não se lembra do filme com a FDO e com o seu representante de Braga. Eu sei de tudo e na altura própria vou oferecer-me ao Clube como testemunha. Depois poderei falar dos bairros de custo controlado que foram construidos em Aveiro por a empresa referida.
Não culpem ninguém do Beira-Mar, este senhor foi vendedor e promotor da venda e os ingénuos dos dirigentes do Clube foram na treta dele.
Senhor Presidente da câmara, lembra-se das inumeras reuniões que teve no seu gabinete para ver se a venda se fazia? Em algumas chamou o Beira-Mar e noutras o senhor esteve com Quem?
Tenha pudor e não tape "o sol com a peneira". Fez as escrituras á meia noite e quantas reuniões é que teve com o seu agente imobiliário? Gosta da noite, não é de admirar todos os gatos são pardos.
Você sabe quem sou e escrevo aqui porque sei da importância que dá a estes espaços. Não tenha dúvidas, tambem eu me sinto lesado,mas as nossas contas terão que ser saldadas, eu não sou os dirigentes do BEIRA-MAR.

Anónimo disse...

http://www.ojogo.pt/26-245/artigo883099.asp -> LEIAM!

Anónimo disse...

quer disser .. .faz a jogada para o primo dele ficar com as piscinas por tostoes e ainda ker o k o beira-mar prometeu devolver a camara se a venda fosse de 7 milhoes e meio ... foi de 2 e meio e ainda ker mais?? lool eu acredito que a camara ainda se vai queimar com isto se houver uma investigaçao policial

Nuno Q. Martins disse...

Caro Hugo,

Permita-me um esclarecimento que me parece útil.
Não tendo uma SAD para o futebol, o SC Beira-Mar para poder participar nas competições de natureza profissional de futebol está vinculado às normas que regem o designado "Regime Especial de Gestão". Entre outras, uma das imposições deste regime é a existência de uma contabilidade organizada que é assinada por um Técnico Oficial de Contas, as quais são, todos os anos, auditadas e certificadas por um Revisor Oficial de Contas que, como manda a lei e os seus respectivos mandamentos deontológicos, são completamente independentes.

Por isso, caro Hugo, essa análise às receitas e às despesas do clube na última década está reflectida nos Relatórios de Gestão (que contêm relatórios dos R.O.C.) que, todos os anos, são elaborados, submetidos a votação na Assembleia Geral e depois de aprovados, enviados para a Liga de Futebol.

Relativamente ao dinheiro proveniente da venda das piscinas, é do conhecimento público que foram gastos da seguinte forma:

500.000,00€ - No pagamento de dívidas do clube cujo pagamento era indispensável para a inscrição da equipa de futebol profissional na época 2009-2010 (salários de jogadores, treinadores, etc.)

1.200.000,00€ - No pagamento de várias dívidas que transitaram da direcção anterior, despesas normais da actividade do clube, pagamentos de salários de trabalhadores e, aquilo que muito indigna algumas pessoas (felizmente sabemos que são os do costume motivados por querelas pessoais antigas), mas que era da mais elementar justiça, uma parte desse dinheiro serviu também para ressarcir uma parte do dinheiro que o Eng. Mano Nunes e o Sr. António Cruz puseram no clube ao longo da época 2008-2009, uma época em que o Beira-Mar andou a pagar dois orçamentos em virtude da pesada herança da direcção anterior. Mesmo assim, para que se tenha a noção, o Eng. Mano Nunes e o Sr. Manuel Madaíl ainda continuam hoje credores de 300.000,00€ desse tempo, dinheiro que emprestaram ao clube (sob promessas do Dr. Élio que nunca se cumpriram) e do qual nunca tiveram oportunidade de se ressarcir.

700.000,00€ - Este dinheiro ficou à disposição da Comissão Administrativa liderada por António Regala e serviu para pagar salários à equipa de futebol, equipa técnica, funcionários do clube, indemnizações aos trabalhores das piscinas e 200.000,00€ à autarquia como demonstração da boa-fé do clube no sentido de se retomarem as negociações.

(continua no comentário seguinte)

Nuno Q. Martins disse...

(continuação do comentário anterior)

Se olharmos para trás no tempo, é preciso perceber que a Comissão Administrativa do Eng. Mano Nunes foi forçada a demitir-se devido às penhoras movidas pelos ex-dirigentes e à ameaça de novas penhoras (desde logo, o arresto que tentaram da letra de 700.000,00€ referente à última tranche do pagamento das piscinas) e ao deterioramento das relações institucionais com a CMA face à recusa do seu Presidente em renegociar o Protocolo de 2008 antes das eleições autárquicas, deixando os dirigentes do clube completamente desamparados depois de ter falhado gravemente com uma série de compromissos que assumiu com o clube.

Posto isto, as más línguas que façam os juízos de valor que entenderem. Duma coisa, tenho eu a certeza porque vivi de perto todos estes acontecimentos. As pessoas que estiveram à frente dos destinos do clube e aqueles que mais proximamente colaboraram nada beneficiaram com isto, antes pelo contrário! Foi mais de um ano de angústia motivada por um Protocolo proposto pela Autarquia que, da parte do Beira-Mar, foi assinado de boa-fé e, a concretizarem-se os pressupostos nele contidos, abria boas perspectivas de futuro para o clube, obtendo o pagamento duma parte da dívida da CMA/EMA em dinheiro (para amortizar e reestruturar o passivo) e outra parte em obra (construção dos campos de treino, novo pavilhão e piscinas).

Pelos motivos que já foram explicados exaustivamente tanto aqui no Bancada Norte (vejam os arquivos do blog) como nas Assembleias Gerais e nalguma comunicação social, a materialização daquele Protocolo falhou e, em tempo, foi recomendada à CMA a sua renegociação, a qual, como já disse, recusou.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Mas esta gente não tem vergonha na pu*** da cara? Está na hora da revolta do povo beiramarense

Rui Almeida disse...

da mesma maneira que o eng manu nunes e o sr antonio cruz levaram parte do dinheiro que meteram no clube,e estao no seu direito,o sr jose cachide e artur filipe,nao sendo os melhores amigos dos 2 primeiros e vendo essa situaçao......sejamos sérios,nao estao no seu direito?como ja foi dito e muito bem,o grande problema do beira mar nunca foi falta de dinheiro,mas sim falta de Homens!!e quando nao ha homens no beira mar,e homens na cma,o que da? um grande recreio infantil,de birras,e "diz que disse" a nossa sorte é que o beira mar ainda tem grandes socios,e mais que isso,tem um grande treinador,se nao tivesse,ja teria acabado o clube,porque nem teriamos voltado a liga sagres!!!Nuno,nao duvido do teu amor e entrega ao Beira mar,a direcçao do artur filipe foi o que se viu,pessima,mas o negocio das piscinas e o novo protocolo com a cma foram no minimo Aberrantes!

Nuno disse...

Face aos comentários feitos pelo Nuno Quintaneiro, que mais uma vez esclarecem quem está efectivamente interessado nisso, nada mais tenho a acrescentar, salvo um "pequeno" pormenor: Sem a comissão administrativa liderada por Mano Nunes, a que tive a honra de pertencer apesar das dificuldades, hoje já não havia SCBeira-Mar e hoje também não tínhamos o Beira na 1ª liga.
Tentar sistematicamente fazer tábua rasa desta realidade, atirando areia para os olhos dos distraídos, é próprio de quem ignora a realidade do Beira-Mar ou, de má fé, tenta salvar a face da anterior direcção, presidida pelo Sr. Capão Filipe.
O S C Beira-Mar tem de estar acima de tudo e de todos nós.
Barata

Anónimo disse...

Élio Maia tem que ser decepado !

Anónimo disse...

Pois, 14:34.
Decepado... lá mais para baixo! ;)

Nuno Q. Martins disse...

Caro Rui Almeida,

Permita-me discordar do seu comentário relativamente a dois aspectos:

Mano Nunes assumiu o clube num cenário de vazio directivo após um período em que estiveram marcadas eleições e ninguém concorreu. A tomada de posse da CA de Mano Nunes aconteceu em "desespero" a poucos dias de terminar o prazo para o clube regularizar uma série de compromissos com treinadores e jogadores (eram 4 os meses de salários em atraso e outras situações por regularizar) para poder ser inscrito na Liga Vitalis. Caso não o fizesse, seria excluído das competições profissionais e hoje, seguramente, não estaria na 1ª liga e com uma direcção eleita. Na altura, Artur Filipe e José Cachide estavam incompatibilizados com o Presidente da CMA e era preciso encontrar uma solução. Mano Nunes e Manuel Madaíl, depois de conversarem com Élio Maia, constituiram a CA e entraram com o dinheiro necessário para inscrever o clube na Liga Vitalis (isto em Junho de 2008). Lembro-me, perfeitamente, da promessa de Élio Maia feita a Manuel Madaíl no sentido de, até Setembro daquele ano, a EMA liquidar pelo menos 300.000,00€ da dívida que tinha para com o clube de forma a ressarcir Mano Nunes e Manuel Madaíl, procurando até essa data, encontrar uma solução definitiva para o problema da dívida total da CMA/EMA e o clube poder ir a eleições e voltar à estabilidade. Inicialmente, era este o plano que estava acordado entre a CMA e o Clube.

Em Setembro, o dinheiro da EMA não apareceu... E entretanto, foi preciso injectar mais dinheiro (foi Mano Nunes que o fez) no clube porque se venceram outros compromissos. O tempo continuava a passar e soluções da CMA... nada!
Mano Nunes e Manuel Madaíl foram pressionando a autarquia e, em Novembro, a autarquia apresentou uma proposta concreta, o protocolo que viria a ser aprovado. E aqui, entramos no segundo aspecto que não concordo com o comentário do Rui Almeida...

É que o Protocolo tinha tudo para correr bem e era bom para o clube (sobre o protocolo, os seus pressupostos e os seus objectivos já escrevi no BN, pelo que, escuso-me de o fazer novamente, remetendo os interessados para o arquivo do blog que se encontra na coluna do lado direito). Tanto era um bom Protocolo que foi aprovado por:

Executivo Municipal (incluindo os vereadores Capão Filipe e Caetano Alves) com os votos favoráveis dos vereadores da maioria PSD/PP. Os socialistas votaram contra porque o Protocolo colidia com o Plano de Sustentabilidade Financeira da CMA no que respeita à concessão do Estádio! Foi este o único argumento para o PS, na altura, ter votado contra.

A Assembleia Municipal aprovou com os votos a favor de PSD, PP e PCP (António Regala representou o PCP nesta votação). Apenas o BE e o PS votaram contra.

A Comissão Administrativa do Beira-Mar por unanimidade.

A Assembleia Geral do Beira-Mar por unanimidade.

Ou seja, estiveram envolvidas na aprovação daquele documentos mais de uma centena de pessoas, tanto do lado do clube como do lado do município. Será que eram todos burros? Incluindo, os sócios do Beira-Mar que aprovaram por unanimidade o documento em AG?

(continua no comentário seguinte)

Nuno Q. Martins disse...

(Continuação do comentário anterior)

Já escrevi sobre o que falhou no Protocolo. Não foi o documento em si. Foi um dos pressupostos em que a CMA enganou (voluntaria ou involuntariamente – prefiro não fazer juízos de valor publicamente, embora tenha as minhas convicções) o Beira-Mar. Refiro-me, como todos sabem, ao terreno das piscinas e às suas valências. Para os mais desatentos, recordo que a CMA apontou um valor para o terreno (acima dos 7M€), valor esse que havia um suposto interessado em adquiri-lo. Desse valor, o SCBM ficaria com 5M€ e saldaria a dívida da CMA/EMA.

O problema é que o interessado… desinteressou-se e o outro interessado que apareceu, quando se apercebeu que o terreno não dava para construir o que lhe foi prometido (pela CMA, porque o SCBM nada podia prometer sobre esta matéria), também se desinteressou. Entre Junho de 2008 e Julho de 2009 passaram-se 13 meses… Durante todo este período, foi Mano Nunes (a grande parte) e António Cruz que aguentaram financeiramente o clube, dado que o impasse com a CMA não se resolvia. Entretanto, apareceram as penhoras e os arrestos promovidos pela anterior direcção e, já com a corda à garganta (a inscrição da equipa de futebol na época 2009-2010 estava novamente em risco porque a capacidade de endividamento de Mano Nunes e António Cruz estava esgotada), o negócio da piscina teve que se fazer pelo preço que o único interessado estava disposto a dar (os tais 2,5M€), dadas as limitações de construção do terreno, facto que a CMA, na pessoa do seu Presidente, antes da assinatura do Protocolo, sempre omitiu ao clube e, antes pelo contrário (!), afirmou que o mesmo era idóneo para as construções que os potenciais interessados no terreno e que davam os tais 7M€ pretendiam.

Os dirigentes do Beira-Mar, tal como os sócios do clube que aprovaram o Protocolo, acreditaram todos que a CMA é uma pessoa de bem e estava interessada em resolver o problema do clube que é, sobretudo, um problema de uma das principais instituições da cidade.

Sensivelmente em Maio, quando os dois interessados no terreno se desinteressaram, a CA do Beira-Mar propôs a Élio Maia a renegociação do Protocolo em termos que permitissem aguentar o clube, nomeadamente, permitindo ir à banca financiar o clube para poder mantê-lo vivo enquanto se procedia à revisão/renegociação do protocolo. Nessa altura, a CMA não aceitou e pressionou o SCBM para aceitar o terreno e vendê-lo. Não restou outra alternativa ao clube, caso contrário, não teria tido dinheiro para inscrever a equipa de futebol nem solver os compromissos mais urgentes e hoje, seguramente, o Beira-Mar já teria fechado as portas.

(continua no comentário seguinte)

Nuno Q. Martins disse...

(continuação do comentário anterior)

Artur Filipe e José Cachide, ao longo deste processo, tiveram um comportamento deplorável com a CA de Mano Nunes. Quando souberam que o clube iria vender o terreno das piscinas, a sua preocupação não passava por permitir a viabilização do clube através desse negócio, mas antes, penhorarem de imediato o produto dessa venda. É importante relembrar que Artur Filipe e José Cachide foram dirigentes do clube durante três anos, fizeram a gestão que quiseram fazer e injectaram o dinheiro que entenderam sem pedir cavaco a ninguém. Mano Nunes, Manuel Madaíl e António Cruz assumiram o clube num momento precário, depois de várias insistências de vários sectores do clube, inclusive, da Assembleia Geral. Durante o tempo que estiveram à frente do clube, tudo fizeram para manter o clube vivo, arriscando inclusivamente o seu património pessoal. Seria uma tremenda injustiça uma parte da receita da venda das piscinas ter sido penhorada/arrestada e ido parar ao bolso dos ex-dirigentes em vez de ter sido utilizado para ressarcir uma parte do dinheiro que aqueles Homens tiveram que meter no clube para o salvar.

Como já atrás referi, quando Mano Nunes e a sua CA se demitiu, deixou uma letra de 700 mil euros (que os ex-dirigentes tentaram arrestar ao clube, mas sem sucesso) no clube para quem viésse a seguir poder aguentar o barco até ao final da época, como veio a acontecer. Ao invés, quando Mano Nunes assumiu o clube, tinha mais de 300.000,00€ de compromissos inadiáveis para solver, tinha que arranjar dinheiro para arrancar com a nova época e não tinha nenhuma letra para poder descontar no banco...

Os ex-dirigentes (Artur Filipe, José Cachide e os outros) que me desculpem todos, mas nesta matéria, sou um defensor intransigente de Mano Nunes, Manuel Madaíl e António Cruz que, para tentarem tapar um buraco que os outros abriram e não conseguiram tapar, iam-se enterrando a eles próprios apenas por terem acreditado na boa-fé da CMA e do seu Presidente, pese embora, Mano Nunes e Manuel Madaíl ainda sejam credores do clube de algumas quantias.


Caro Rui, o bom das nossas discordâncias é que nos permitem reavivar a memória. Sobre outros aspectos relacionados com o Protocolo, recomendo-lhe que faça uma "viagem" pelos arquivos do BN a partir de Junho de 2008. Se está realmente interessado em perceber tudo o que se passou, vai ver que já foi tudo esclarecido em vários artigos que foram postados aqui no BN.

Cumprimentos.

Jorge Santos disse...

Nuno
Excelente esclarecimento. Só má-fé pode levar quem quer que seja a voltar-se contra o eng. Mano Nunes.
E da parte do SCBM está tudo dito, parece-me. Agora, a CMA que explique o resto...
Abraço

Rui Almeida disse...

atençao,em momento algum voltei.me contra o eng mano Nunes,felizmente um dos meus valores é nao ter memoria curta...quanto ao resto,daria uma conversa interessante,mais mais valia escrever um livro,tantos seriam os "comentarios" . Ate mesmo o sr artur filipe e o sr cachide acredito que quiseram o melhor para o beira enquanto la estiveram,a unica personalidade de todas,que nao quer o melhor para o beira,é um tal de Élio...infelizmente todas as direcçoes e comiçoes administrativas estao a ser vitimas disso,e nuno eu disse que o protocolo foi péssimo,mas nao disse de quem foi a culpa...

Gustavo disse...

gostaria que o Sr Nuno Quintaneiro Martins, que nunca fez parte de nenhuma direccao nem de nenhuma comissao, mas estranhamente (ou talvez nao), tudo sabe do Beira Mar, me dissesse qual era o valor do credito que o clube tinha sobre a EMA, em Abril de 2008, e reflectido nas contas do clube na epoca de 2007/2008...

Nuno Q. Martins disse...

Caro Rui Almeida,

Na condução destes processos complexos, para se conseguir levar a "água ao moínho", é preciso que haja um sentido firme de liderança e um rumo estratégico que a suporte. O Eng.º Mano Nunes, com todos os seus defeitos como todos os temos, procurou levar a "água ao moínho" dando todas as oportunidades possíveis à CMA para inverter a estratégia (enquanto ainda existia capacidade para financiar o clube com recurso a verbas pessoais). O problema é que da parte da CMA não houve sensibilidade para reconhecerem o erro de avaliação sobre o terreno das piscinas e, em vez de se desencadear um novo processo negocial que levasse à revisão do Protocolo, prevaleceram os interesses político-partidários do Dr. Élio Maia. A este propósito, também o Eng.º Carlos Santos, pessoa que considero ser um Beiramarense (provavelmente, o único do executivo municipal), não teve a sensibilidade para perceber o que estava em causa e fechou a porta à revisão do Protocolo. Foram vários os pedidos de reunião com a CMA formulados pela CA de então que ficaram sem resposta...
Durante este período de indefinição, como é óbvio, a CA de Mano Nunes nada tinha para oferecer aos ex-dirigentes, impossibilitando-se qualquer tipo de acordo com eles.

Agora, é preciso olhar para o futuro, mas relativamente à CMA e ao seu executivo, ainda não consegui vislumbrar qualquer sinal que evidencie alguma aprendizagem com os erros que cometeram. Aliás, deduzo que no íntimo das pessoas que dirigem a autarquia, até haja uma sensibilidade contrária, ou seja, a de que agiram muito bem e a prova é que o povo até lhes deu uma maioria absoluta nas eleições...

Esta postura da CMA é o principal problema que, nos últimos tempos, "montou" em cima do argumento legal de proibição de financiamentos públicos a clubes que participem em competições de natureza profissional como refúgio para não assumir uma postura pró-activa e construtiva face ao Beira-Mar, mesmo tendo como interlocutores novas pessoas. Tem sido um constante "chutar prá frente" o problema e não me parece que esta acção judicial sirva o interesse público, nem o do Beira-Mar.

Cumprimentos.

Nuno Q. Martins disse...

Caro Gustavo,

Nunca precisei de fazer parte de nenhuma direcção ou comissão para ajudar o clube. Quem me conhece sabe que, dentro das limitações que todos temos, a minha disponibilidade para colaborar com o Beira-Mar sempre foi total, independentemente das pessoas que, num determinado momento, ocupam os cargos directivos do clube. Posso acrescentar que, na última década, a minha colaboração (em áreas e níveis diferentes) só foi interrompida em circunstâncias com as quais não poderia, de maneira alguma concordar e, dessa forma, colaborar.

Feita esta introdução provocada pela sua estranheza de eu conhecer bem os contornos do diferendo entre o Clube e a CMA, respondo à sua questão meramente com base na minha memória. Em Abril de 2008, julgo que o crédito do SCBM sobre a EMA rondaria 1,5M€. No entanto, a esse valor, havia que somar os outros compromissos assumidos pelo Município com o clube, os quais totalizavam cerca de 5M€ em Dezembro de 2009.

Cumprimentos.

Nuno Q. Martins disse...

No comentário anterior, onde escrevi "Dezembro de 2009", queria ter escrito "Dezembro de 2008".

As minhas desculpas pelo lapso.

Gustavo disse...

O sr. Nuno Quintaneiro, que reconheco como homem inteligente, serio e justo, perante o conhecimento da existencia de creditos sobre a EMA por parte do clube no fim do mandato da direccao presidida pelo Sr Artur Filipe, e que foram enganados sucessivamente pelas mesmas pessoas que enganaram o sr eng Mano Nunes, com base nas promessas foram adiantando dinheiros. Porque nao admite que os mesmos tem toda a legitimidade de ser ressarcidos como foi o sr eng Mano Nunes, uma vez que contrariamente a este tem o seu patrimonio pessoal em risco! Va la, faça justiça.

Anónimo disse...

Muito bem Nuno. É sempre bom podermos tomar conhecimento...

Nuno Q. Martins disse...

Caro "Gustavo",

Na minha opinião, os ex-dirigentes têm uma legitimidade inequívoca de reinvindicar até aos 1,5M€ respeitantes ao crédito do clube sobre a EMA, referentes aos 3 anos de duração do seu mandato. No entanto, como deve saber, o crédito total dos ex-dirigenets sobre o clube excede aquele valor, pelo que, dado o agravamento da situação patrimonial do clube no final do seu mandato e a natureza de muitas das despesas que efectuaram (existem valores que são reclamados resultantes de negócios/investimentos cujo risco, na altura, foi assumido pessoalmente por alguns dos dirigentes e que agora pretendem imputar ao clube), sou da opinião que os valores a pagar à antiga direcção (que nunca deverão ser inferiores a 1,5M€) deverão ser revistos com vista a um entendimento e à elaboração de um plano de pagamento que o clube esteja em condições de suportar sem comprometer a sua actividade.
Ora, isto pressupõe uma postura colaborante da anterior direcção e não um constante jogo do "gato" e do "rato", em que os anteriores dirigentes tentam a toda a força cativar todas as receitas do clube, impedindo a sua actividade e, dessa forma, pondo em causa a sua sobrevivência.

Esta é a minha opinião sobre este assunto, a qual já a tinha dado aqui no BN anteriormente.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Que grande confusão e tristeza por aqui vai!
Resta-nos que o míster Leonardo Jardim leve o nosso Beira à Europa.
Aceitam-se mais ideias para tirar o Clube desta crise.

Eu acredito
Bábáca